Página em Construção

Atenção! Este blog encontra-se em construção.

Ainda não foi possível postar todos os temas, mas com o passar do tempo vou postando.

Este blog reúne textos de minha autoria e também de outros autores, sendo devidamente respeitado os direitos autorais dos mesmos.

Todo o material postado aqui não substitui o estudo do livro.

Obrigado e boa pesquisa!

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Documentário: Celtas


Malleus Maleficarum - O Martelo das Bruxas


Filme: Mississipi em Chamas


Mississipi, 1964. Rupert Anderson (Gene Hackman) e Alan Ward (Willem Dafoe) são dois agentes do FBI que estão investigando a morte de três militantes dos direitos civis. As vítimas viviam em uma pequena cidade onde a segregação divide a população em brancos e pretos e a violência contra os negros é uma tônica constante.

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terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

A Revolta De Beckman

O que foi

A Revolta de Beckman foi uma rebelião nativista ocorrida na cidade de São Luís (estado do Maranhão) em 1684.

Causas

Grande insatisfação dos comerciantes, proprietários rurais e população em geral com a Companhia de Comércio do Maranhão, instituída pela coroa portuguesa em 1682.

Os comerciantes reclamavam do monopólio da Companhia.

Os proprietários rurais contestavam os preços pelos quais a Companhia pagava por seus produtos.

Já grande parte da população maranhense estava insatisfeita com a baixa qualidade e altos preços cobrados pelos produtos manufaturados comercializados pela Companhia na região. Outros produtos como trigo, bacalhau e vinho chegavam à região em quantidade insulficiente, demoravam para chegar e ainda vinham em péssimas condições para o consumo.

Havia também o problema de falta de mão-de-obra escrava na região. Os escravos fornecidos pela Companhia eram insulficientes para as necessidades dos proprietários rurais. Uma solução seria a escravização de indígenas, porém os jesuítas eram contrários.

Objetivo principal:

Finalizar as atividades da Companhia de Comércio do Maranhão, para acabar com o monopólio.

Como ocorreu


“Não resta outra coisa senão cada um defender-se por si mesmo; duas coisas são necessárias: revogação dos monopólios e a expulsão dos jesuítas, a fim de se recuperar a mão livre no que diz respeito ao comércio e aos índios.” Manuel Beckman (1684)

Na noite de 24 de fevereiro de 1684, os irmãos Manuel e Tomás Beckman, dois proprietários rurais da região, com o apoio de comerciantes, invadiram e saquearam um depósito da Companhia de Comércio do Maranhão. Os revoltosos também expulsaram os jesuítas da região e tiraram do poder o governador.

Reação de Portugal

A corte portuguesa enviou ao Maranhão um novo governador para acabar com a revolta e colocar ordem na região.
Os revoltosos foram presos e julgados. Os irmãos Beckman e Jorge Sampaio foram condenados a forca.

Conclusão

A Revolta de Beckman foi mais um movimento nativista que mostra os conflitos de interesses entre os colonos e a metrópole. Foi uma revolta que mostrou os problemas de mão-de-obra e abastecimento na região do Maranhão. As ações da coroa portuguesa, que claramente favoreciam Portugal e prejudicava os interesses dos brasileiros, foram, muitas vezes, motivos de reações violentas dos colonos. Geralmente eram reprimidas com violência, pois a coroa não abria mão da ordem e obediência em sua principal colônia.

fonte: http://www.historiadobrasil.net/resumos/revolta_de_beckman.htm

Regimes, Formas e Sistemas de Governo

REGIME, FORMA E SISTEMA DE GOVERNO

O fato é que desde os primórdios da humanidade, quando o homem se tornou sedentário e começou a se organizar em comunidades, surgiram duas perguntas: Quem governaria? Como governaria?

Ao longo dos séculos o homem organizou o Estado e as diferentes formas de governo. Há séculos, filósofos e, modernamente, cientistas sociais estudam as formas de organização do poder. Essas diferentes formas são classificadas com três critérios fundamentais: a origem, a distribuição e o controle do poder.

Assim dependendo das fontes de legitimidade das principais funções políticas e de quem as exerce, de como as diferentes funções políticas estão distribuídas e de como o exercício do poder é controlado, classificamos diferentes regimes políticos e distintas formas e sistemas de governo.

Regimes

A grosso modo um regime político caracteriza-se pelas regras e instituições que regulam a disputa pelo poder político e o seu exercício entre os cidadãos ou grupos sociais. A história registrou dois tipos básicos de regimes políticos:

A) Regimes autocráticos
B) Regimes democráticos

A) As autocracias são regimes onde o poder político reside em uma única pessoa. Existem três fontes de legitimidade para regimes deste tipo: a divindade e a religiosidade, quando o titular do poder político é considerado o representante divino que tem a missão de guiar e proteger seu povo; a força e a inteligência “sobre humanas”, normalmente atribuídas aos chefes militares; as doutrinas político ideológicas, que atribuem ao chefe de organizações políticas o poder de dirigir e proteger seu povo.

As democracias são regimes políticos onde a origem do poder esta no povo, no cidadão. A distribuição do poder e o controle do seu exercício, também estão nas mãos do povo. Todos os membros da sociedade tem iguais direitos políticos. É esse valor político que constitui a soberania popular, base da organização de um regime democrático.

Forma de governo

Existem duas formas de governo : a monarquia e a república.

A monarquia se define pela existência de uma Casa real, instituição que constituí-se de uma família, guardiã das tradições culturais e históricas da sociedade. A Casa real tem obrigação moral e política de proteger o país, a nação e o seu povo. Para a côroa exercer essa função pertence a ela a direção geral do Estado. O chefe da família real é o chefe de Estado.

A república é uma forma de governo onde nenhuma família ou indivíduo é o guardião das tradições da sociedade. A função de guardião do país pertence ao Estado, que é uma organização pública. Para que o Estado exerça esta função é necessário que alguém assuma sua direção. Além da função de chefia de Estado, tanto as monarquias quanto as repúblicas existe uma outra função fundamental: governar o país.

Sistemas de governo

Existem duas formas para a organização dos governos nos diferentes países, são elas denominadas sistemas de governos

Existem três sistemas de governo:
A) Monocrático:
As funções executivas e legislativas estão sob a tutela de um chefe supremo (religioso, militar, de um partido)

B) Parlamentarista:
Nos governos parlamentaristas as chefias de Governo e Estado estão separadas. O rei ou o presidente (conforme a forma de governo)é o chefe de Estado, e o Primeiro Ministro é o chefe de governo. A fonte de legitimidade do governo esta no parlamento, eleito pelo povo. A população elege seus representantes (deputados), e os partidos que obtiverem a maioria irão constituir o governo.

C) Presidencialista:
No presidencialismo a chefia do Estado e de governo estão na mesma pessoa. A fonte de legitimidade decorre diretamente do eleitorado.
Governo presidencial significa governo organizado autonomante pelo presidente e chefiado por ele, governo parlamentar significa governo organizado pelo parlamento e chefiado por um parlamentar, aceito pela maioria dos deputados.

fonte: http://monarquiaxrepublica.blogspot.com.br/2009/07/regimes-politicos-formas-e-sistemas-de.html

A Unificação da Alemanha

Contexto histórico

Antes da unificação, o território germânico estava fragmentando em 39 estados que formavam a Confederação Germânica. A Confederação era governada por uma assembleia com representantes de todos os estados. Porém, eram os representantes dos maiores estados, Prússia e Áustria, que tinham maior poder e acabam por decidir quase tudo.
Havia também um conflito de interesses entre Áustria e Prússia. Enquanto a Áustria era contrária a unificação, a Prússia era favorável, pois pretendia aumentar seu poder sobre o território germânico e ampliar o desenvolvimento industrial.

Causas: 
  - Necessidade de um mercado fornecedor e consumidor interno: conseguido apenas num país unido;
  - Necessidade de fortalecimento econômico: aconteceria somente com os mesmos aspectos econômicos (mesmas leis, tarifas e moeda). 

O Zollverein (União Aduaneira)

Em 1834, a Prússia liderou a criação do Zollverein (união aduaneira dos Estados Germânicos) com o objetivo de facilitar o comércio entre os Estados e incentivar o desenvolvimento industrial. Grande parte dos estados entrou nesta união, porém a Áustria optou por ficar de fora. A criação desta união fez aumentar ainda mais o poder da Prússia e diminuir o da Áustria na Confederação.

O Chanceler de Ferro

No ano de 1862, o rei prussiano Guilherme I escolheu para ser o primeiro-ministro da Prússia o político e diplomata Otto von Bismarck, o Chanceler de Ferro. A ideia de Guilherme I era unificar os Estados Germânicos, processo que seria organizado por Bismarck. Porém, o Chanceler de Ferroacreditava que para isso seria necessário o caminho militar.
Para atingir seu objetivo, Bismarck passou a aumentar o poder bélico da Prússia, ampliando o número de militares e investindo na produção de armamentos.

 A Guerra dos Ducados

Foi a primeira etapa do plano militar de unificação germânica colocado em prática por Bismark. Em 1864, com apoio da Áustria, a Prússia conquistou os ducados de Holstein e Schleswig que eram habitados por germânicos, porém estavam sob posse da Dinamarca.

A Guerra contra a Áustria

Após a Guerra dos Ducados, a Áustria havia ficado com o ducado de Holstein. Bismarck ficou descontente com a administração austríaca no condado e declarou guerra à Àustria no ano de 1866.
A Prússia venceu a Áustria na guerra e passou a dominar os estados do norte da Confederação.


A Guerra Franco-Prussiana e a unificação

Para concluir o objetivo de unificar todos os Estados Germânicos, a Prússia precisava conquistar os estados do sul. Porém, o imperador da França, Napoleão III, se opôs a ideia de Bismark. Após um problema de sucessão no trono da Espanha, um parente do rei da Prússia teria direito a ocupar o cargo. Porém, Napoleão III, temendo o aumento do poder prussiano na Península Ibérica, foi contra e declarou guerra a Prússia em 1870.
Com um exército formado por militares prussianos e de outros estados germânicos, a Prússia comandou a invasão e conquista da França.
Guilherme I foi proclamado Imperador da Alemanha em 1871, concluindo assim o processo de unificação da Alemanha.
Ainda em 1871 foi assinado o Tratado de Frankfurt entre França e Alemanha. Como derrotados, os franceses tiveram de pagar uma elevada indenização de guerra, além de ceder à Alemanha os territórios da Lorena e da Alsácia.



Consequências da unificação alemã

- Criação do II Reich na Alemanha (Império Alemão);
- Desenvolvimento econômico e militar da Alemanha;
- Crescimento do poder geopolítico da Alemanha na Europa;
- Entrada da Alemanha na disputa por território no processo de neocolonização da África e Ásia, aumentando a disputa por territórios com o Reino Unido no final do século XIX. Este fato fez aumentar as tensões entre Alemanha e Reino Unido, um dos fatores desencadeantes da Primeira Guerra Mundial;
- Formação da Tríplice Aliança em 1882, bloco político-militar composto por Áustria, Itália e Alemanha.

fonte: - http://www.suapesquisa.com/historia/unificacao_da_alemanha.htm
         - http://slideplayer.com.br/slide/1703805/

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Livro: Um Ateu Garante: Deus Existe


Considerado o principal filósofo dos últimos cem anos, Antony Flew passou mais de cinqüenta anos defendendo o ateísmo. No entanto, ao continuar investigando o tema, ele reviu seus conceitos. Em 'Deus existe', Flew trata de suas origens e crenças iniciais e de como e por que passou a acreditar em um Deus. E, mesmo baseado em evidências científicas, ele o faz de modo que é impossível não refletirmos a respeito de nossos próprios conceitos.

Nas palavras de Antony Flew: “Segui a razão até onde ela me levou. E ela levou-me a aceitar a existência de um Ser auto-existente, imutável, imaterial, onipotente e onisciente”.

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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

A Criação

O criacionismo como uma forma de amor de um Deus amoroso e misericordioso.


Filme: Guerra dos Canudos


O filme Guerra de Canudos, cujo roteiro foi escrito a partir da obra de Euclides da Cunha, compõe sua narrativa a partir da trajetória de uma família de sertanejos que se envolve com a luta de Antônio Conselheiro.

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A REPÚBLICA VELHA

A República Velha está subdividida em dois períodos. A República da Espada, momento da consolidação das instituições republicanas, e a República Oligárquica, onde as instituições republicanas são controladas pelos grandes proprietários de terras.

A República da Espada (1891/1894)



Período inicial da história republicana onde o governo foi exercido por dois militares, devido o temor de uma reação monárquica. Momento de consolidação das instituições republicanas. Os militares presidentes foram os marechais Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto.



GOVERNO DE DEODORO DA FONSECA


O governo de Deodoro da Fonseca é dividido em dois momentos, o governo provisório e o governo constitucional.








GOVERNO PROVISÓRIO (1889/1891)

Período que vai da proclamação da República em 15 de novembro de 1889 até a elaboração da primeira constituição republicana, promulgada em 24 de fevereiro de 1891.

Entre as principais medidas do governo provisório estão a extinção da vitaliciedade do Senado, a dissolução da Câmara dos Deputados, a supressão do Conselho de Estado, extinção do Padroado e do beneplácito, a separação entre Igreja e Estado, a transformação das províncias em estados, o banimento da Família Real.

Além disto, estabeleceu-se a liberdade de culto, a secularização dos cemitérios, criação do Registro Civil - para legalizar nascimentos e casamentos -a grande naturalização, ou seja, todo estrangeiro que vivia no Brasil adquiriu nacionalidade brasileira, e foi convocada uma Assembléia Nacional Constituinte, responsável pela elaboração da primeira constituição republicana do Brasil.

A CONSTITUIÇÃO DE 1891

Durante os trabalhos da Assembléia Constituinte evidenciaram-se as divergências entre os republicanos. Havia o projeto de uma república liberal - defendido pelos cafeicultores paulistas - grande autonomia aos estados (federalismo); garantia das liberdades individuais; separação dos três poderes e instauração das eleições. Este projeto visava a descentralização administrativa, tornando o poder público um acessório ao poder privado - marcante ao longo da República Velha.

O outro projeto republicano era inspirado nos ideais da Revolução Francesa, o período da Convenção Nacional e a instalação da Primeira República Francesa. Este ideal era conhecido como república jacobina, defendida por intelectuais e pela classe média urbana.

Exaltavam a liberdade pública e o direito do povo discutir os destinos da nação. Por fim, inspirada nas idéias de Augusto Comte, com bastante aceitação dentro do exército brasileiro, o projeto de uma república positivista. O seu ideal era o progresso dentro da ordem, cabendo ao Estado o papel de garantir estes objetivos.

Este Estado teria de ser forte e centralizado.
Em 24 de fevereiro de 1891, foi promulgada a segunda Constituição brasileira, e a primeira republicana. O projeto de uma república liberal foi vencedor.

Foram características da Constituição de 1891:

-instituição de uma República Federativa, onde os Estados teriam ampla autonomia econômica e administrativa;
-separação dos poderes em Poder Executivo, exercido pelo presidente -eleito para um mandato de quatro anos (sem direito à reeleição), e auxiliado pelos ministros; o Poder Legislativo, exercido pelo Congresso Nacional, formado pela Câmara de Deputados( eleitos para um mandato de três anos, sendo seu número proporcional à população de cada Estado) e pelo Senado Federal, com mandato de 9 anos, a cada três anos um terço dele seria renovado; o Poder Judiciário, tendo como principal órgão o Supremo Tribunal Federal.

-o voto era descoberto (não secreto), direto e universal aos maiores de 21 anos. Proibido aos soldados, analfabetos, mendigos e religiosos de ordens monásticas.

-ficava estabelecida a liberdade religiosa, bem como os direitos e as garantias individuais.
A Constituição de 1891 foi fortemente influenciada pelo modelo norte-americano, sendo adotado o nome de República Federativa dos Estados Unidos do Brasil. Nas "diposições transitórias" da Constituição ficava estabelecido que o primeiro presidente do Brasil não seria eleito pelo voto universal, mas sim pela Assembléia Constituinte.

O ENCILHAMENTO

Além da elaboração da Constituição de 1891, o governo provisório de Deodoro da Fonseca foi marcado uma política econômica e financeira, conhecida como Encilhamento.
Rui Barbosa, então ministro da Fazenda, procurou estimular a industrialização e a produção agrícola. Para atingir estes objetivos, Rui Barbosa adota a política emissionista, ou seja, o aumento da emissão do papel-moeda, com a intenção de aumentar a moeda em circulação.

O ministro facilitou o estabelecimento de sociedades anônimas fazendo com que boa parte do dinheiro em circulação não fosse aplicado na produção, mas sim na especulação de títulos e ações de empresas fantasmas.

A especulação financeira provocou uma desordem nas finanças do país, acarretando uma enorme desvalorização da moeda, forte inflação e grande número de falências.
Deve-se ressaltar que a burguesia cafeeira não via com bons olhos esta tentativa de Rui Barbosa em industrializar o Brasil, algo que não estava em seus planos.

GOVERNO CONSTITUCIONAL (1891)

Após a aprovação da Constituição de 1891, Deodoro da Fonseca eleito pela Assembléia- permaneceu no poder, em parte devido às pressões dos militares aos cafeicultores. A eleição pela Assembléia revelou os choques entre os republicanos positivistas ( que postulavam a idéia de golpe militar para garantir o "continuísmo" ) e os republicanos liberais.

O candidato destes era Prudente de Morais, tendo como vicepresidente o marechal Floriano Peixoto. Como o voto na Assembléia não era vinculado, Floriano Peixoto foi eleito vice-presidente de Deodoro da Fonseca. O novo governo, autoritário e centralizador, entrou em choque com o Congresso Nacional, controlado pelos cafeicultores, e com militares ligados a Floriano Peixoto.

Deodoro da Fonseca foi acusado de corrupção e o Congresso votou o projeto da Lei das Responsabilidades, tornado possível o impeachment de Deodoro. Este, por sua vez, vetou o projeto, fechou o Congresso Nacional, prendeu líderes da oposição e decretou estado de sítio.

A reação a este autoritarismo foi imediata e inesperada, ocorrendo uma cisão no interior do Exército. Uma greve e trabalhadores, contrários ao golpe, em 22 de novembro no Rio de Janeiro, e a sublevação da Marinha no dia seguinteliderada pelo almirante Custódio de Melo- onde os navios atracados na baía da Guanabara apontaram os canhões para a cidade, exigindo a reabertura do Congresso - forçaram Deodoro da Fonseca a renunciar à Presidência, sendo substituído pelo seu vice-presidente, Floriano Peixoto.

GOVERNO DE FLORIANO PEIXOTO (1891-1894).

Adepto do republicanismo radical, o "florianismo" virou sinônimo de "jacobinismo". Foi um defensor da força para garantir e manter a ordem republicana, recebendo o apelido de "Marechal de Ferro".

Floriano reabriu o Congresso Nacional, suspendeu o estado de sítio e tomou medidas populares, tais como a redução do valor dos aluguéis das moradias populares e suspendeu a cobrança do imposto sobre a carne vendida no varejo. Estas medidas, porém, estavam restritas à cidade do Rio de Janeiro.

Seu governo também incentivou a indústria, através do estabelecimento de medidas protecionistas -evidenciando o nacionalismo dos republicanos radicais. No entanto, este caráter nacionalista de Floriano Peixoto era mal visto no exterior, o que podia dificultar as exportações de café e os interesses dos cafeicultores.

O início da oposição à Floriano partiu em abril de 1892, quando foi publicado o Manifesto dos Treze Generais, acusando o governo de ilegal e exigindo novas eleições. Pela Constituição de 1891, em seu artigo 42, caso o Presidente não cumprisse a metade do seu mandato, o vice-presidente deveria convocar novas eleições. Floriano não acatou as determinações do artigo, alegando ter sido eleito de forma indireta.

Os oficiais que assinaram o manifesto foram afastados e presos por insubordinação.
Paralelamente, o Rio Grande do Sul foi palco de uma guerra civil, envolvendo grupos oligárquicos pelo controle do poder político.

Federalistas (maragatos), liderados por Gaspar Silveira Martins, contra os castilhistas (pica-paus), chefiados por Júlio de Castilhos, que controlavam a política do Estado de maneira centralizada. Floriano interveio no conflito, denominado Revolução Federalista em favor de Júlio de Castilhos. O apoio de Floriano aos castilhistas fez com que a oposição apoiasse os maragatos.

Em setembro de 1893, na cidade do Rio de Janeiro, eclode a Segunda Revolta da Armada, liderada pelo almirante Custódio de Melo. A revolta da Armada fundiu-se com a Revolução Federalista. A repressão aos dois movimentos foi extremamente violenta.
Após três anos de governo, enfrentando com violência as oposições, Floriano Peixoto passa a presidência à Prudente de Morais, tendo início a República das Oligarquias.

República das Oligarquias (1894/1930)

As oligarquias eram constituídas por grandes proprietários de terra e que exerciam o monopólio do poder local. Este período da história republicana é caracterizado pela defesa dos interesses destes grupos, particularmente da oligarquia cafeeira.

Os grupos oligárquicos vão garantir a dominação política no país, através do coronelismo, do voto do cabresto, da política dos governadores e da política de valorização do café.
A política dos governadores

Um acordo entre os governadores dos Estados e o governo central. Os governadores apoiavam o presidente, concordando com sua política. Em troca, o governo federal só reconheceria a vitória de deputados e senadores que representassem estes governadores. Desta forma, o governador controlaria o poder estadual e o presidente da República não teria oposição no Congresso Nacional.

O instrumento utilizado para impedir a posse dos deputados da oposição foi a Comissão Verificadora de Poderes : caso um deputado da oposição fosse eleito para o Congresso, uma comissão - constituída por membros da Câmara dos Deputados - acusando fraude eleitoral, não entregava o diploma. O candidato da oposição sofria a chamada "degola". No entanto, para manutenção de seu domínio político, no plano estadual, sob o apoio do governo central, as oligarquias estaduais usavam das fraudes eleitorais.

A política dos governadores foi iniciada na presidência de Campos Sales, e responsável pela implantação da chamada política do café-comleite.

A política do café-com-leite

Revezamento, no executivo federal, entre as oligarquias paulistas e mineiras. O número de deputados federais era proporcional à população dos Estados. Desta forma, os estados mais populosos - São Paulo e Minas Gerais -tinham maior número de representantes no Congresso.

Coronelismo e voto do cabresto

O sistema político da República Velha estava assentado nas fraudes eleitorais, visto que o voto não era secreto. O exercício da fraude eleitoral ficava à cargo dos "coronéis", grandes latifundiários que controlavam o poder político local ( os municípios ). Exercendo um clientelismo político (troca de favores) o grande proprietário controlava toda uma população ("curral eleitoral"), através do voto de cabresto.

Assim, o poder oligárquico era exercido no nível municipal pelo coronel, no nível estadual pelo governador e, através da política do café-com-leite, o presidente controlava o nível federal.

A política de valorização do café.

Durante a segunda metade do século XIX, até a década de 30, no século XX, o café foi o principal produto de exportação brasileiro. As divisas provenientes desta exportação, contribuíram para o início do processo de industrialização- a partir de 1870.
Por volta de 1895, a economia cafeeira passou a mostrar sinais de crise. As causas desta crise estavam no excesso de produção mundial. A oferta, sendo maior que a procura, acarreta uma queda nos preços prejudicando os fazendeiros de café.

Procurando combater a crise, a burguesia cafeeira - que possuia o controle do aparelho estatal -criou mecanismos econômicos de valorização do café. Em 1906, na cidade de Taubaté, os cafeicultores criaram o Convênio de Taubaté -plano de intervenção do estado na cafeicultura, com o objetivo de promover a elevação dos preços do produto. Os governadores dos estados produtores de café ( São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais ) garantiam a compra de toda a produção cafeeira com o intuito de criar estoques reguladores. O governo provocaria uma falta do produto, favorecendo a alta dos preços, e, em seguida vendia o produto.

Os resultados desta política de valorização do café foram prejudiciais para a economia do país. Para comprar toda a produção de café, os governos estaduais recorriam a empréstimos no exterior, que seriam arcados por toda a população; além disto, caso a demanda internacional não fosse suficiente, os estoques excedentes deveriam ser queimados, causando prejuízos para o governo - que já havia pago pelo produto!

Outro mecanismo da valorização do café, foi a política cambial de desvalorização do dinheiro brasileiro em relação à moeda estrangeira. Para quem dependia da exportação -no caso a burguesia cafeeira semelhante política atendia seus interesses: na hora da conversão da moeda estrangeira em moeda brasileira não havia perdas; porém, para quem dependia das importações -no caso a grande maioria dos brasileiros, visto que se importava quase tudo, principalmente gêneros alimentícios e roupas -esta política tornava os produtos estrangeiros muito mais caros.

A política de valorização do café, de forma geral, provoca o que se chamará de "socialização das perdas". Os lucros econômicos ficariam com a burguesia cafeeira e as perdas seriam distribuídas entre a população.

A sucessão oligárquica ( 1894/1930)


PRUDENTE DE MORAIS (1894/1898)

Seu governo foi marcado pela forte oposição dos florianistas. Adotou uma postura de incentivar a expansão industrial, mediante a adoção de taxas alfandegárias que dificultavam a entrada de produtos estrangeiros. Esta política não agradou a oligarquia cafeeira, reclamando incentivos somente para o setor rural.

O principal acontecimento de seu governo foi a eclosão da Guerra de Canudos, entre 1896 e 1897, no interior da Bahia. As causas deste movimento são encontradas no latifúndio de caráter monocultor voltado para atender os interesses do mercado externo. O predomínio do latifúndio acentua a miséria da população sertaneja e a fome.

O movimento de Canudos possui um cunho religioso (messianismo). Antônio Conselheiro, pregando a salvação da alma, fundou o arraial de Canudos, às margens do rio Vaza-Barris. Canudos possuirá uma população de, aproximadamente, 20 mil habitantes. Dedicavam-se às pequenas plantações e criação de animais para a subsistência.

O arraial de Canudos não agradava à Igreja Católica, que perdia fiéis; nem aos latifundiários, que perdiam mão-de-obra. Sob a acusação do movimento ser monarquista, o governo federal iniciou uma intensa campanha militar.

A Guerra de Canudos é objeto de análise de Euclides da Cunha, em sua obra "Os Sertões".

CAMPOS SALES ( 1898/1902)

Em seu governo procurou reorientar a política econômica para atender os interesses das oligarquias rurais: café, algodão, borracha, cacau, açúcar e minérios. Adotando o princípio de que o Brasil era um país essencialmente agrícola, o apóio à expansão industrial foi suspenso.

Já em seu governo, a inflação e a dívida externa eram problemas sérios. Seu ministro da Fazenda, Joaquim Murtinho, deu início ao chamado saneamento financeiro: política deflacionista visando a valorização da moeda. Além do corte de crédito à expansão da industria,

o governo deixou de emitir moeda e criou novos impostos, aumentando os que já existiam. Procurou-se uma redução dos gastos públicos e foi adotado uma política de arrocho salarial. Outra medida para o equilíbrio econômico foi o funding-loan, acordo de negociação da dívida externa: o Brasil teria um novo empréstimo; suspensão, por 13 anos do pagamento das dívidas e de 63 para liqüidar as dívidas.

Para conseguir apóio do Congresso na adoção do saneamento financeiro, Campos Sales colocou em funcionamento a política dos governadores.

RODRIGUES ALVES (1902/1906)

Período conhecido como "qüadriênio progressista", marcado pela modernização dos portos, ampliação da rede ferroviária e pela urbanização da cidade do Rio de Janeiro - preocupação de seu prefeito, Pereira Passos.

Houve também a chamada Campanha de Saneamento, dirigida por Osvaldo Cruz, buscando eliminar a febre amarela e a varíola. Para combater a varíola, foi imposta a vacinação obrigatória, provocando um descontentamento popular. Os opositores ao governo aproveitaram-se da situação, eclodindo a Revolta da Vacina.

No quadriênio de Rodrigues Alves foi aprovada as decisões do Convênio de Taubaté, visando a valorização do café.

Destaque para o surto da borracha que ocorreu em seu governo. A extração e exportação da borracha atendia os interesses da indústria de pneumáticos e de automóveis. No entanto, a extração da borracha não se mostrou como alternativa ao café. Sua exploração apresentou um
caráter de surto, de aproximadamente 50 anos.

A economia da borracha provocou uma questão externa, envolvendo Brasil e Bolívia, a chamada Questão do Acre. A solução veio com a assinatura do Tratado de Petrópolis, em que o Brasil anexou o Acre, pagando uma indenização de 2 milhões de libras para a Bolívia.

AFONSO PENA ( 1906/1909)

Implantação do plano para a valorização do café, onde o governo compraria toda a produção de café e armazenando-a, para depois vendê-la. Faleceu em 1909, tendo seu mandato presidencial terminado por Nilo Peçanha, seu vice-presidente.

NILO PEÇANHA (1909/1910)

Criação do Serviço de Proteção ao Índio, dirigido pelo marechal Cândido Mariano da Silva Rondon.

Seu curto governo foi marcado pela sucessão presidencial. De um lado, representando a máquina oligárquica, estava o candidato Hermes da Fonseca, de outro, como candidato da oposição, estava Rui Barbosa.

O lema da campanha de Rui Barbosa era Campanha Civilista, visto que Hermes da Fonseca era marechal do exército. Rui Barbosa defendia a reforma eleitoral com o voto secreto, a revisão constitucional e a elaboração do Código Civil. Apesar de grande votação, Rui Barbosa não venceu as eleições.

HERMES DA FONSECA ( 1910/1914)

Imposição da chamada Política das Salvações: intervenção federal para derrubar oligarquias oposicionistas, substituindo-as por outras que apoiassem a administração.

Esta política de intervenção provocou a chamada Revolta de Juazeiro, ocorrida no Ceará, e liderada pelo padre Cícero.

Ainda em seu governo, na cidade do Rio de Janeiro, eclodiu a Revolta da Chibata, liderada pelo marinheiro João Candido, contra os castigos corporais e excesso de trabalho na Marinha. A rebelião militar foi duramente reprimida.

O seu governo foi marcado por uma acentuação da crise econômica - queda nas exportações do café e da borracha - levando o governo a realizar um segundo funding loan.

VENCESLAU BRÁS ( 1914/1918)

Em seu governo ocorre, no sul do país, um movimento social muito semelhante à Guerra de Canudos. O conflito, denominado Guerra do Contestado, apresentava como causas a miséria e a fome da população sertaneja, nas fronteiras de Santa Catarina e Paraná. O movimento teve um caráter messiânico, pois liderado pelo "monge" João Maria. A exemplo de Canudos, o movimento foi duramente reprimido pelo governo.

O principal evento, que marcou o quadriênio de Venceslau Brás, foi a Primeira Guerra Mundial (1914/18). A duração da guerra provocou, no Brasil, um surto industrial. Este processo está ligado à política de substituição de importações: já que não se conseguia importar nada, em virtude da guerra, o Brasil passou a produzir. Este impulso à industrialização fez nascer uma burguesia industrial e o operariado.

A classe operária, por sua vez, vivia em precárias condições, não possuindo salário mínimo, não tendo jornada de trabalho regulamentada, havia exploração do trabalho infantil e feminino. Muitos acidentes de trabalho aconteciam. Contra este estado de coisas, a classe operária manifestou-se, através de greves.

A maior delas ocorreu em 1917, sendo reprimida pela polícia. Aliás, a questão social na República Velha, ou seja, a relação capital/trabalho, era vista como "caso de polícia". Até a década de 30 o movimento operário terá como bandeira os ideiais do anarquismo e do anarcossindicialismo.

RODRIGUES ALVES/ DELFIM MOREIRA (1918/1919)

O eleito em 1918 fora Rodrigues Alves que faleceu (gripe espanhola) sem tomar posse. Seu vice-presidente, Delfim Moreira, de acordo com o artigo 42 da Constituição Federal, marcou novas eleições. O vencedor do novo pleito foi Epitácio Pessoa.

EPITÁCIO PESSOA ( 1919/1922).

Seu governo é marcado pelo início de graves crises econômicas e políticas, responsáveis pela chamada Revolução de 1930.

A crise econômica foi deflagrada com o início da queda - gradual e constante - dos preços das matérias primas no mercando internacional, por conta do final da Primeira Guerra Mundial. O setor mais afetado no Brasil foi, como não poderia deixar de ser, o setor exportador do café.

No plano militar, Epitácio Pessoa resolveu substituir ministros militares por ministros civis, em pastas ocupadas por membros das Forças Armadas. Para o Ministério da Marinha foi indicado Raul Soares, e para o Ministério da Guerra, Pandiá Calógeras. A nomeação causou descontentamento militar.

A oposição militar às oligarquias desencadearam o chamado Tenentismo. O tenentismo foi um movimento que propunha a moralização do país, mediante o voto secreto e da centralização política. Teve um forte caráter elitista -muito embora sua propostas identificavam-se com os interesses das camadas médias do país. Os tenentes julgavam-se os únicos capazes de solucionarem os problemas do país: o chamada "ideal de salvação nacional".

O primeiro levante do tenentes ocorreu em 05 de julho de 1922, episódio conhecido como Levante do Forte de Copacabana ( os 18 do Forte). O motivo deste levante foi a publicação de cartas, cujos conteúdos, ofendiam o Exército. O autor teria sido Artur Bernardes, recém eleito presidente da República.

ARTUR BERNARDES ( 1922/1926).

Apesar do episódio das "cartas falsas", Artur Bernardes foi declarado vencedor em março de 1922 . O descontentamento no meio militar foi muito grande. O levante do forte de Copacabana foi uma tentativa de impedir a sua posse.

No ano de 1924 uma nova revolta tenentista ocorre. Desta feita em São Paulo - Revolução Paulista de 1924. A reação do governo foi violenta, forçando os rebeldes a fugirem da cidade. Os revoltosos encontraram-se com outra coluna militar (gaúcha) é comandada por Luís Carlos Prestes. Originou-se assim, a Coluna Prestes, que percorreu cerca de 25 mil quilômetros no interior do Brasil, denunciando os problemas da República Oligárquica. No ano de 1927 a Coluna foi desfeita, tendo a maioria dos líderes buscado refúgio na Bolívia.

O governo de Artur Bernardes foi palco da Semana de Arte Moderna, inaugurando o Modernismo no Brasil. A expansão industrial, o crescimento urbano, o desenvolvimento do operariado inspiraram os modernistas.

WASHINGTON LUÍS ( 1926/1930)

Governo marcado pela eclosão da Revolução de 1930.

No ano de 1929, a Bolsa de Valores de Nova Iorque quebrou, causando sérios efeitos para a economia mundial. A economia norteamericana fica arruinada, com pesadas quedas na produção, além da ampliação do desemprego. A crise econômica nos EUA fizeram-se sentir em todo o mundo.

Os efeitos da crise de 1929, para o Brasil, fizeram-se sentir com a queda brutal nos preços do café. Os fazendeiros de café pediram auxílio ao governo federal, que rejeitou, alegando que a queda nos preços do café seria compensada pelo aumento no volume das exportações, o que, aliás, não ocorreu.

No plano interno, em 1930, ocorriam eleições presidenciais. Washington Luís indicou um candidato paulista -Júlio Prestes, rompendo o pacto estabelecido na política do café-com-leite. Os mineiros não aceitaram ( Washington Luís representava os paulista e, seguindo a regra, o próximo presidente deveria ser um mineiro, aliás o governador de Minas Gerais, Antônio Carlos de Andrada ). O rompimento da política do café-com-leite vai fortalecer a oposição, organizada na chamada Aliança Liberal.

A Aliança Liberal era uma chapa de oposição, tendo Getúlio Vargas para presidente e João Pessoa para vice-presidente. Esta chapa contava com o apoio das oligarquias do Rio Grande do Sul, Paraíba e de Minas Gerais, além do Partido Democrático, formado por dissidentes do Partido Republicano Paulista (PRP).

O programa da Aliança Liberal vai de encontro aos interesses das classes dominantes marginalizadas pelo setor cafeeiro e, aumentando sua base de apoio, defendia a regulamentação das leis trabalhistas, a instituição do voto secreto e do voto feminino. Reivindicava a expansão da industrialização e uma maior centralização política. De quebra, propunha a anistia aos tenentes condenados, sensibilizando o setor militar.

Porém, mediante as tradicionais fraudes eleitorais, o candidato da situação, Júlio Prestes, venceu as eleições. A vitória do candidato situacionista provocou insatisfação das oligarquias marginalizadas, dos tenentes e da camada média urbana. Alguns tenentes, como Juarez Távora e João Alberto, iniciaram uma conspiração para evitar a posse de Júlio Prestes. Temendo que a conspiração pudesse contar com a participação popular, os líderes oligárquicos tomaram o comando do processo. "Façamos a revolução antes que o povo a faça", esta fala de Antônio Carlos Andrade, governador de Minas, sintetiza tudo.

O estopim do movimento foi o assassinato de João Pessoa. Em 03 de outubro, sob o comando de Góes Monteiro eclode a revolta no Rio Grande do Sul; em 04 de outubro foi a vez de Juarez Távora iniciar a rebelião na Paraíba.

Por fim. Em 24 de outubro de 1930, temendo-se uma guerra civil, o alto-comando das Forças Armadas no Rio de Janeiro desencadeou o golpe, depondo Washington Luís, impedindo a posse de Júlio Prestes e formando uma junta pacificadora, composta pelos generais Mena Barreto, Tasso Fragoso e pelo almirante Isaías Noronha. No dia 03 de novembro Getúlio Vargas era empossado, de forma provisória, como presidente da República.

SIGNIFICADO DA REVOLUÇÃO DE 30.

O movimento de 1930, apesar de sua complexa base social ( oligarquias dissidentes, tenentes, camadas médias urbanas ) não deve ser visto como uma ruptura na estrutura social, política e econômica do Brasil. A revolução não rompeu com o sistema oligárquico, houve tão somente uma substituição de oligarquias no poder. A revolução de 30 colocou um novo governo compromissado com diversos grupos sociais. Sob este ponto de vista, pode-se dizer que o movimento de 1930 patrocinou um "re-arranjo" do Estado brasileiro.

Fonte: www.mundovestibular.com.br

Uma viagem pela história da cédula eleitoral



Descubra como chegamos até a urna eletrônica e conseguimos fazer do Brasil uma das maiores democracias do mundo atual.

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Livro: Eu, Claudius, Imperador



Romance histórico do Imperador Claudius que retrata um período da Roma Antiga, com seus usos, costumes, superstições, fraudes e crueldades. Nele desfilam os primeiros Césares (Augusto, Tibério e Calígula) e uma vasta galeria de personagens célebres da época.

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Livro: Historia dos Hebreus - Flavio Josefo


Tendo atravessado séculos até os nossos dias, a história do povo judeu, através do registro de Flávio Josefo, permanece como um fiel relato dos acontecimentos contidos nas Escrituras. Este livro traz a história de personagens dos Evangelhos e de Atos dos Apóstolos, tais como Pilatos, os Agripas e os Herodes, e inúmeros pormenores do mundo greco-romano. O autor aborda a história judaica, principalmente o período que marcou a segunda maior tragédia dos filhos de Abraão – a destruição do Santo Templo no ano 70 de nossa era. Além disso, o que se revela em ‘História dos Hebreus’ é a confirmação das promessas de Deus para o seu povo e o cumprimento de sua Palavra em todos os fatos registrados em suas páginas.

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Livro: E a Bíblia tinha razão...


Werner Keller, ao pesquisar fatos históricos e achados arqueológicos, provou que os acontecimentos narrados na Bíblia realmente ocorreram. E, ao dar vida a fatos do passado, criou uma reportagem histórica que fascina o leitor…uma incrível aventura em busca dos fundamentos históricos do livro dos livros.

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Diamantes de Sangue



Nos anos 90, os pequenos povoados do Oeste africano, Angola e Serra Leoa, transformaram-se em lugares de tortura, morte e guerras civis. O ponto que detonou tal incidente foi o tráfico ilícito de pedras preciosas, que adornam milhões de pessoas ao redor do mundo. A troca destes tesouros por armas gerou uma das guerras mais sangrentas na história da humanidade, uma situação onde os direitos humanos foram completamente tolhidos, e por esta razão estas preciosidades tornaram-se conhecidas como "Diamantes de Sangue".

Hernán Cortés - Crônica de uma Conquista

Documentário que conta a história do explorador espanhol Hernán Cortés e os acontecimentos que culminaram na conquista do México.


Hernán Cortés Monroy Pizarro Altamirano, primeiro marquês do Vale de Oaxaca, (Medellín, Estremadura, 1485 — Castilleja de la Cuesta, Andaluzia, 2 de dezembro de 1547) foi um conquistador e explorador espanhol. Conquistou o centro do atual território do México a favor da coroa espanhola.

Cortés partiu da Havana no dia 10 de fevereiro de 1519. Quando chegou ao México, Montezuma, imperador dos astecas, acreditou que era o Deus Quetzalcoatl que voltava do exílio para vingar-se. A chegada de Cortés ao México em 1519 coincidiu com a data precisa do calendário maia que indicava a chegada de Quetzalcoatl para reclamar a cidade de Tenochtitlán. Essa informação está incorreta. Não foi pelo calendário Maia que os astecas iriam prever alguma coisa, e sim pelo calendário asteca. Mas mesmo assim muitos historiadores atuais questionam a importância dessas previsões.

Empenhado em conquistar o Império Asteca, o estremenho queimou as naves para não voltar atrás, e neutralizou a frota enviada contra ele liderada por Pánfilo de Narváez. Auxiliado por sua amante nativa Marina de Viluta, alcunhada La Malinche, fez pactos com os povos inimigos dos Astecas e criou uma rede de alianças que assegurou sua vitória em Otumba e a tomada de Tenochtitlan. O imperador Carlos V, rei da Espanha como Carlos I, o ratificou como capitão-general mas lhe arrebatou o poder político, que coube ao primeiro vice-rei, Antonio de Mendoza.

Cortés entrou em 9 de novembro de 1519 na cidade de Tenochtitlán depois de ter fundado Vera Cruz. Em 1520 aconteceu a chamada Noite Triste (de 30 de junho a 1 de julho de 1520), com a morte de Montezuma, que, segundo Cortés, foi atingido por uma pedra quando tentava acalmar seu povo, acabou morrendo três dias depois em razão do ferimento. Em 1522, Cortés venceu os Astecas e destruiu Tenochtitlan, quando ele foi, ao mesmo tempo, governador e capitão-general. Em 1525, foi executado o último rei asteca, Cuauhtemoc, que era sobrinho de Cuitlahuac, este que era irmão de Montezuma II. Carlos I, porém, não estava satisfeito com ele e o criticou. Em 1527, a Audiência do México assumiu o poder político e em 1535 foi estabelecido um vice-reinado.

Lutero



Após quase ser atingido por um raio, Martim Lutero (Joseph Fiennes) acredita ter recebido um chamado. Ele se junta ao monastério, mas logo fica atormentado com as práticas adotadas pela Igreja Católica na época. Após pregar em uma igreja suas 95 teses, Lutero passa a ser perseguido. Pressionado para que se redima publicamente, Lutero se recusa a negar suas teses e desafia a Igreja Católica a provar que elas estejam erradas e contradigam o que prega a Bíblia. Excomungado, Lutero foge e inicia sua batalha para mostrar que seus ideais estão corretos e que eles permitem o acesso de todas as pessoas a Deus.

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1492 - A Conquista do Paraiso


O filme mostra vinte anos da vida de Cristóvão Colombo, desde quando se convenceu de que o mundo era redondo, passando pelo empenho em conseguir apoio financeiro da Coroa Espanhola para sua expedição, o descobrimento da América, o comportamento que os europeus tiveram com os habitantes do Novo Mundo e a luta de Colombo para colonizar um continente que ele descobriu por acaso, além de sua velhice.

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terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Como era a vida na armada de Pedro Álvares Cabral?

FROTA DE RESPEITO

Em 9 de março de 1500, 13 navios da expedição de Pedro Álvares Cabral deixaram Lisboa, levando 1,5 mil homens. Eram três caravelas (naves menores e ágeis, com até 50 toneladas) e dez naus (com até 250 toneladas e capacidade para 200 pessoas). Além do tamanho, a principal diferença era o formato das velas.



NETUNO DOMINADO

A caravela foi o trunfo que fez de Portugal uma potência marítima até o século 18. Ela era leve, mudava de direção com agilidade, navegava rápido contra o vento e chegava mais perto da costa do que navios maiores. Outro fator importante para o domínio naval português foi a utilização de caravelas armadas com canhões.

JOGO DA VIDA

Entediados pela viagem (cerca de um mês e meio até o Brasil), os marinheiros criavam passatempos. Os preferidos eram apostas, como jogos de cartas e dados. Os padres, responsáveis por manter a moral a bordo, monitoravam a jogatina, celebravam missas e cuidavam dos doentes, já que não havia médicos.

CAMA PRA QUÊ?

Apenas os mais graduados tinham o luxo de um quarto e uma cama. Os marinheiros dormiam sob o castelo da popa, a estrutura mais alta do navio. Como não cabia muita gente ali, o jeito era dormir no convés, ao relento, em frágeis colchões de palha. Os porões eram reservados para guardar água, mantimentos e munição.

DIETA FORÇADA

O cardápio era de matar. O principal item era biscoito água e sal duro (600 g diários). A ração ainda incluía 1,5 litro de água e 1,5 litro de vinho por dia e 15 kg de carne por mês. Calcula-se que seriam necessárias 5 mil calorias por dia nessas condições, mas a alimentação nos navios só fornecia 3,5 mil.

APOCALIPSE NAU

A sujeira reinava. Como não havia banheiros, as necessidades eram feitas no mar ou nos porões. Ratos infestavam os navios e transmitiam doenças. A falta de banho também contribuía para tornar a higiene a bordo calamitosa. Não à toa, das 1,5 mil pessoas que embarcaram, apenas 500 voltaram vivas a Portugal.

SAÚDE É O QUE INTERESSA

As condições de alimentação e higiene eram precárias e nocivas. A falta de vitamina C causava o escorbuto, doença que provoca perda de dentes, dificuldades de cicatrização, anemia e hemorragias. O contato com bichos a bordo causava diarreia e piolhos. Os males mais frequentes eram enjoos e vômitos.

LONGE DE TUDO

A viagem de Cabral foi a primeira a usar sistematicamente o astrolábio. Parecido com uma pequena roda, o aparelho mede a altura do Sol ao meio-dia, a das estrelas à noite e fornece a latitude (posição no eixo norte-sul da Terra). Por outro lado, a medição da longitude (posição no eixo leste-oeste) nunca foi precisa.

SOY CAPITÁN

Cabral era o capitão-mor da armada, mas cada navio tinha um comandante, que não precisava ser expert em navegação. Os capitães eram pessoas próximas da corte portuguesa e do rei, dom Manuel. A função era cerimonial e diplomática. Quem conduzia os navios eram os pilotos, que dominavam mapas, instrumentos de navegação e ventos.

ORDEM NO CONVÉS

A hierarquia nos navios de Cabral

CAPITÃO

Autoridade máxima da embarcação.

PILOTO

Responsável de fato pela navegação. Sabia ler a bússola, as estrelas, os mapas náuticos e o astrolábio.

MESTRE

Dava ordens para marinheiros e grumetes e comandava o funcionamento geral da embarcação.

SOLDADO

Cuidava de armas e munição.

MARINHEIRO

Operário do mar. Fazia tudo no navio, de limpar a subir velas.

GRUMETE

Cumpria funções que os marinheiros não curtiam, como lavar o convés, limpar dejetos e costurar as velas.



Curiosidades:

- Além de marinheiros e nobres, havia escrivães, registrando tudo. O mais famoso, Pero Vaz de Caminha, relatou ao rei dom Manuel a descoberta do Brasil;

- Os barbeiros, que aparavam o cabelo e a barba dos marujos, auxiliavam os padres no atendimento aos enfermos;

- O castigo para quem não cumpria as regras nos navios era ficar no porão, tirando a água que entrava pelo fundo da embarcação.



FONTES: Sites Projeto Memória, Instituto Camões e VEJA na História, Centro de História Além-Mar (Universidade Nova de Lisboa) e livro Brasil: Terra à Vista, de Eduardo Bueno.

http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-era-a-vida-na-armada-de-pedro-alvares-cabral

Como foi a ocupação holandesa no Brasil?

Como foi a ocupação holandesa no Brasil?



1. Antes mesmo de ocupar parte do Nordeste, os holandeses já atuavam na economia do Brasil. Com apoio de Portugal, eles haviam investido no maquinário de processamento da cana-de-açúcar e cuidavam de parte do refino. A parceria entre os países acabou em 1580, quando a Espanha aproveitou um vácuo de poder em Lisboa e incorporou o reino português (e suas colônias)

2. Os espanhóis romperam o acordo sobre a produção de açúcar, que rendia bons lucros aos holandeses. Isso azedou ainda mais a relação entre os dois povos, que já era ruim porque, em 1581, a Holanda, ex-colônia da Espanha, conseguiu sua independência. A invasão do Brasil em 1624 foi quase uma "revanche", integrando uma série de conflitos entre as duas nações

3. A primeira investida militar dos Países Baixos contra o Brasil foi em Salvador. Durou apenas um ano, entre maio de 1624 e maio de 1625. Em 14 de fevereiro de 1630, atracaram em outro local: Pau Amarelo, no litoral de Pernambuco. Passaram os sete anos seguintes enfrentando vários focos de resistência, até, enfim, dominarem um território que ia do Maranhão a Alagoas

4. Em 1637, a Companhia das Índias Ocidentais (empresa holandesa que administrava rotas comerciais no mundo todo) enviou um representante para botar ordem na "Nova Holanda", destruída pelos sete anos de conflito. Era Johan Maurits von Nassau-Siegen, ou Maurício de Nassau. Ele chegou com sua própria "agência de publicidade", formada por 46 artistas, cronistas e naturalistas

5. Até então, Olinda era a cidade mais importante do estado. Mas Nassau queria transformar Recife na "capital das Américas". Investiu em uma grande reforma no atual bairro de Santo Antônio, rebatizado como Mauritsstad. A vila caótica, onde as pessoas jogavam fezes na rua, virou uma cidade urbanizada, com novas ruas, praças, jardins, canais e a primeira ponte da América Latina

6. Para os padrões da época, a Nova Holanda era bastante tolerante com outras religiões. Muitos judeus fugidos da Europa se instalaram em Recife, onde inauguraram a primeira sinagoga das Américas (na atual Rua do Bom Jesus). Pastores da Igreja Cristã Reformada ergueram 22 templos, tentaram traduzir a Bíblia para o tupi e até enviaram seis índios para aprender a nova fé na Europa

7. A Companhia das Índias trouxe à região funcionários de várias partes do mundo. E o porto de Recife começou a bombar com a exportação de açúcar e com a chegada de navios negreiros (cuja carga era repassada para todo o Nordeste, Caribe e Virgínia, nos EUA). Logo, a cidade se tornou um centro cosmopolita, com alguns dos bordéis mais agitados do mundo

8. Nassau se tornou bem-quisto na região - mas era cada vez menos popular na Holanda. Seu salário era alto, sua equipe era muito grande e suas obras eram caras. Para piorar, ele não era rigoroso com os senhores de engenho na hora de cobrar os empréstimos feitos pelo governo. Acusado de improbidade administrativa, foi forçado a voltar para a Europa em 1644

9. Quando Nassau foi embora, Portugal já havia se separado da Espanha. Mas demorou para enviar soldados para retomar o Nordeste. A região só foi reintegrada ao Brasil após esforços dos próprios habitantes locais, revoltados com a nova política de cobrança de dívidas instituída pela Holanda. Mesmo mal armados e em menor número, conseguiram expulsar os invasores, em janeiro de 1654

E se eles tivessem ficado no Brasil?

No lugar de parte do Nordeste haveria outro país: a Nova Holanda

Se a invasão tivesse dado certo, hoje o Brasil faria fronteira com a Nova Holanda. Recife seria conhecida como Mauritsstad, Natal como Nieuw-Amsterdam e João Pessoa como Frederikstad. Teriam uma típica arquitetura holandesa, com bom uso de canais e transporte por água. As universidades e os centros de pesquisa teriam se desenvolvido antes que as do resto do Brasil. Mas nada indica que esse país hipotético seria mais rico que o Nordeste atual. Basta ver o caso do Suriname e da Indonésia, colonizados pela Holanda e pouco desenvolvidos.

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-foi-a-ocupacao-holandesa-no-brasil?conteudo-relacionado=

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

História do Conceito da Terra Redonda

História do Conceito da Terra Redonda

Não se sabe quando ou onde se concebeu a esfericidade da Terra pela primeira vez, mas existe muita mitologia a respeito.

Alguns livros de história do século 20, indicavam que, antes da viagem de Colombo, em 1492, acreditava-se que a Terra fosse achatada e que o navegador teria provado o contrário. Colombo não provou que a Terra era redonda, simplesmente porque ele não demonstrou a circunavegação. Ele não chegou às Índias, embora, até os primeiros anos do século 16, se pensasse que tivesse chegado.

Cientificamente, Colombo foi uma fraude, mas afinal ele não era cientista, era uma grande navegador. Historicamente, uma das mais importantes personalidades. Devemos considerar que ele seguiu muito das concepções da época.

A viagem de Colombo foi o primeiro desafio histórico conhecido do conceito da Terra esférica, envolvendo um grande empreendimento ou uma grande aventura. Colombo estava errado. Se estivesse certo teria chegado às Índias.

● ● ●

Os primeiros registros conhecidos do conceito da Terra esférica são da Grécia antiga. Acredita-se que, por volta dos século 6 ou 5 aC, alguns matemáticos gregos já concebiam uma Terra esférica.

Além das evidências verificadas na Astronomia, podia-se perceber a curvatura da superfície da Terra, por exemplo, observando-se os navios se afastando no horizonte. Com apenas 10 km de distância da costa, parte do casco de um navio já não é visível. A partir dos 20 km vê-se apenas os mastros, até o completo desaparecimento.

No século 4 aC o conceito de Terra esférica já era aceito por boa parte dos filósofos gregos. Por volta de 350 aC, Aristóteles formulou seis argumentos para prová-lo e relatou uma estimativa da circunferência da Terra, talvez de Eudoxo, de 400 mil estádios (cerca de 60 mil km). Arquimedes relatou que contemporâneos seus estimavam esse valor em 45 mil km*.

No século 3 aC, Eratóstenes, matemático e bibliotecário de Alexandria, realizou uma célebre medição da circunferência da Terra, chegando a 250 mil estádios, o valor mais próximo do real obtido na Antiguidade. Existem dúvidas, entretanto, com relação à conversão da unidade usada na época (estádio), resultando em divergências entre alguns autores. Exemplos: 37.000 km (Boyer*), 39.770 km (Mourão**) e 46.250 mil km (Robinson†). Veja detalhes no quadro ao lado.

O valor real da circunferência da Terra é de 39,9 mil km, para o diâmetro polar de 12.714 km, e de 40,1 mil km, para o diâmetro equatorial de 12.757 km.

Infelizmente, a medida da circunferência da Terra de Eratóstenes não foi considerada nos séculos seguintes, dominados pelas obras de Ptolomeu.

Cláudio Ptolomeu (c. 100 dC - 170), matemático e astrônomo grego, foi o autor da mais completa obra sobre Astronomia e Geografia da Antiguidade. Seus ensinamentos perduraram como verdadeiros por toda a Idade Média e até a época de Copérnico, no século 16, quando suas bases começaram a ser questionadas.

Ptolomeu adotou a estimativa de Posidônio da circunferência da Terra, que era de 180 estádios*, 28% menor que a de Eratóstenes. Além disso, a Ásia de Ptolomeu era cerca de 38% maior que o tamanho real. Esses resultados aproximaram muito a costa leste da Ásia da América, fazendo com que Colombo e outros acreditassem que ele realmente tinha chegada às Índias.

Por muitos séculos, depois de Aristóteles e Ptolomeu, a ideia da Terra redonda não foi acatada por grande parte das pessoas, mesmo entre os letrados. O problema da sustentação, mitologicamente resolvida pelo pobre Atlas, era uma das principais questões. A ideia de que a Terra ficasse zanzando pelo espaço não era popular. Outra questão era que as pessoas poderiam cair, caso fosse muito longe.

A esfericidade da Terra foi provada em 1522, com a circunavegação de Fernão de Magalhães, mas foi somente no final do século 17, que Newton apresentou uma solução científica para o problema do parágrafo anterior, com o conceito de gravidade.

Einstein apresentou uma solução diferente, no início do século 20, mas essa, que requer análise em quatro dimensões, quase todos continuam sem entender.

Autor: Jonildo Bacelar
Fonte: http://www.mapas-historicos.com/terra-redonda.htm

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Evolucionismo x Criacionismo

Vídeo interessante que demonstra a fé cega dos evolucionistas.


Racismo Científico: Darwinismo Social e Eugenia

Racismo Científico: Darwinismo Social e Eugenia: como a teoria da evolução (a sobrevivência do mais apto) foi utilizada para escravizar e cometer atrocidades sociais.



As Cruzadas

A Primeira Cruzada

________________________________________________________________________________

A Segunda Cruzada




História do Racismo - Legendado

A "História do Racismo" é um documentário produzido e realizado pela British Broadcasting Corporation (BBC) - que aborda o legado deixado pelo racismo e pelo escravismo ao longo dos séculos -


A Queda - As Últimas Horas de Hitler


Sinopse: Traudl Junge (Alexandra Maria Lara) trabalhava como secretária de Adolf Hitler (Bruno Ganz) durante a 2ª Guerra Mundial. Ela narra os últimos dias do líder alemão, que estava confinado em um quarto de segurança máxima.

Clique aqui para assistir

O Julgamento de Nuremberg - Dublado



Com o fim da Segunda Guerra Mundial, os países aliados reuniram-se em Nuremberg, na Alemanha, para decidirem o destino de oficiais nazistas, julgados por seus bárbaros crimes, cometidos nos campos de concentração, em nome da loucura do III Reich. Entre eles está o notório Hermann Goering (Brian Cox, de Coração Valente). Com os ombros pesados pela responsabilidade e todos os olhos do mundo voltados para aquela corte, o promotor Robert Jackson (Alec Baldwin, de O Sombra), questiona os direitos dos acusados. É como fazer valer a justiça no mais importante julgamento da história. Com ricos detalhes sobre O Julgamento de Nuremberg, este filme – cuja produção executiva é co-assinada por Alec Baldwin – manteve-se fiel até às transcrições das fitas gravadas na corte, aqui também reproduzida fielmente. Todo o drama e dilema dos acusadores foram minuciosamente recriados nesta produção inquestionavelmente perfeita.

Clique aqui para assistir

Vietnamita de 26 anos sofre reação alérgica e fica com aparência de 70

As regras de alimentação escritas em Levítico 11 não servem??

Leia a reportagem e reflita!!

Vietnamita de 26 anos sofre reação alérgica e fica com aparência de 70. (13/10/2011)

Clique aqui para ler!

Papa Francisco e Patriarca da Igreja Ortodoxa declaram projeto de reunificação

Papa Francisco e Patriarca da Igreja Ortodoxa declaram projeto de reunificação. (30/11/2014)

Clique aqui para ler!

Telecurso - História - Ensino Fundamental

Telecurso - História - Ensino Fundamental   *** Ainda atualizando***

Clique nas aulas para assistir!!

01 - Fontes Históricas
Aula 01 

02 - Povos indígenas da América e o seu encontro com os europeus no século XV.
Aula 02   

03 - Mouros, Cristão e o Povo do Oriente
Aula 03

04 - O Encontro de Dois Mundos
Aula 04
* Atenção: Este vídeo fala que na época de Colombo acreditava-se que a terra fosse achatada. Contudo, novos índicios indicam que já se tinha uma noção da esfericidade da terra. Ver artigo: História do Conceito da Terra Redonda.

05 - Comércio entre Portugueses e Índios / Pacto Colonial.
Aula 05

06 - O Povoamento da América Portuguesa
Aula 06

07 - Sociedade na América Portuguesa
Aula 07

08 - O Desenvolvimento das Cidades
Aula 08

09 - O Brasil e o Mundo Atlântico
Aula 09

10 - Tráfico Negreiro
Aula 10

Aula 11 - Capitanias Hereditárias
Aula11

Aula 12 - Formas e Cores da Cultura Colonial
Aula 12

Aula 13 - A Inconfidência Mineira
Aula 13

Aula 14 - Corte Portuguesa no Brasil
Aula 14

Aula 15 - A Construção do Brasil Império
Aula 15

Aula 16 - O Império se Fortalece
Aula 16

Aula 17 - Abolição da Escravidão
Aula 17

Aula 18 - Brasil República
Aula 18

Aula 19 - O Coronelismo e o Mundo Rural
Aula 19

Aula 20 - Expansão Cafeeira e Modernização
Aula 20

Aula 21 - A Era dos Impérios
Aula 21

Aula 22 - Panorama Geral da República Velha - Parte 1
Aula 22

Aula 23 - Panorama Geral da República Velha - Parte 2
Aula 23

Aula 23 - As Lutas Sociais e a Crise da República Velha
Aula 24

Livros Clássicos

Atenção: para fazer o Download dos livros é necessários se cadastrar no site Minhateca. É muito fácil, é só cadastrar o email e escolher uma senha. E depois basta clicar nos links para download.

Boa Leitura!

(Escrito em 1949). Em 1984, Winston Smith vive preso num sistema totalitário regido por um Estado implacável, onde a liberdade de pensamento terminou e cada vez mais os desejos humanos são suprimidos em prol de uma sociedade onde todos vivem sozinhos. Winston trabalha reajustando notícias e fatos, para moldar o passado e dar sempre a razão ao governo. Sua crescente angústia o faz desejar lutar contra toda essa opressão.

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Quem Descobriu a América ? - The History Channel

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O Tratado de Tordeslilhas

Documentário sobre o Tratado de Tordeslilhas:

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Conheça o Estado Islâmico, grupo radical com milhares de combatentes

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Conheça o Estado Islâmico, grupo radical com milhares de combatentes

Principais Posições do Islamismo

Direitos da Mulher: Em partidos islâmicos, as mulheres possuem alguns benefícios de curto prazo, embora elas estavam na linha da frente na maioria dos 2.011 levantes (revoltas). Poucos partidos políticos islâmicos tinham políticas esclarecidas ou encaminharam-se inclinando para promover a igualdade de gênero. No Egito, a Irmandade teve uma Irmandade ativa de membros do sexo feminino, mas se opôs à idéia de uma mulher presidente.

Os partidos salafistas eram mais restritivos. No Egito, eles se recusaram a permitir que os candidatos do sexo feminino com mandato por eleição de usar suas fotos na campanha ou em cédulas. Eles também favoreceram a separação dos sexos. "Queremos que a segregação na escola e em público e no local de trabalho para que as pessoas possam se concentrar", disse Sheikh Mohammed Kurdy, que foi eleito para o parlamento de curta duração a partir de Nour Partido do Egito em 2011. Ele tinha duas esposas e 10 filhos.

As mulheres saíram pior em áreas onde os extremistas tinham qualquer papel. Sob o governo de militantes, como o Estado Islâmico, as mulheres eram obrigadas a usar hejab, desencorajados de trabalho, e muitas vezes separados dos homens. Lutadores ISIS foram amplamente relatado ter tomado as mulheres e meninas em cativeiro, envolvidos em estupro e casamento forçado em fêmeas em seu território.

A Economia: Sobre a economia, a maioria dos islamistas políticos favoreceu um equilíbrio entre o livre mercado e da chamada justiça social, o que significou uma distribuição mais equitativa dos recursos de longo acumulados por regimes autocráticos. Políticas resultou de suas histórias orientadas a serviços e apoio popular em massa, bem como a partir de suas próprias experiências em pequenas empresas ou das profissões liberais.

Em contraste, os extremistas islâmicos invocado extorsão, sequestro e resgates, o contrabando, a instalações de petróleo capturados ou negócios e as doações de salafistas ricos do Golfo.

Política Externa: Relações entre partidos islâmicos e o mundo exterior estão inquietas, mesmo quando tolerada ou envolvidos um com o outro. Para o Ocidente, em particular, os islâmicos eram freqüentemente vistos como uma força política disputando contra os democratas, liberais e políticos seculares e por eles suportados. Para os islâmicos, o Ocidente foi visto como a força que apoiado décadas ou séculos de domínio autocrático. Quanto mais retórica do partido islâmico, o mais difícil as relações com a comunidade internacional.

Como Al-Qaeda em décadas anteriores, as milícias extremistas uniformemente rejeitaram relações com o Ocidente e deliberadamente estrangeiros apontado como um objetivo superior. O Estado Islâmico decapitado jornalistas americanos, trabalhadores humanitários britânicos e outros na Síria, liberando vídeos macabros como prova. Levou dezenas de Turkish diplomatas como reféns no Iraque. Seus porta-vozes e líderes fizeram ameaças inflamatórias contra o mundo exterior, especialmente no Ocidente, em sua busca para criar um califado global.

Fonte: http://www.newsweek.com/short-history-islamism-298235

Uma Curta História do Islamismo Moderno - Parte 4

A Implosão Islâmica

A quinta e a corrente de fase tem provado ser o mais turbulento. Entre 2012 e 2014, os partidos políticos que estavam dispostos a trabalhar dentro de sistemas para criar uma nova ordem ou perderam popularidade ou implodiu completamente. Simultaneamente, as milícias extremistas desenraizadas sistemas políticos completamente em outro lugar. A tendência, basicamente, flip-flop: Moderados eram cada vez mais substituídos por militantes.

A reversão se refletiu no Egito, o país árabe mais populoso. Em 2012, dois partidos-o islâmicos da Irmandade Muçulmana e mais fundamentalista Nour Party-juntos, conquistaram mais de 70 por cento das primeiras eleições democráticas para o Parlamento desde que a monarquia foi deposto em 1952. A Irmandade candidato, Mohamed Morsi, também ganhou o primeiro democrática eleição presidencial na longa história do Egito.

Mas dentro de seis meses, um tribunal constitucional determinou que os resultados das eleições parlamentares eram inválidos por uma questão técnica. Militar do Egito então dissolvido todo o corpo, em meados de 2012. Os tribunais também restaurou alguns dos poderes de emergência de prisão e detenção concedidos durante o regime autocrático. Para evitar que os tribunais de corroer ainda mais o poder do novo governo, o presidente Morsi degreed que a presidência estava acima do judiciário até que um novo parlamento poderia ser eleito.

Durante o próximo ano, Morsi ea Irmandade Muçulmana ficou sob crescente pressão dos militares. O público também mostrou sinais de crescente desilusão, frustração, medo e raiva. Na primavera de 2013, petições circularam exigindo a remoção de Morsi. No final de junho, milhões de pessoas saíram às ruas para protestar.

Em 3 de julho, o Conselho Supremo Militar, liderado pelo general Abdel Fattah el Sisi, deposto Morsi. Ele e maior parte de seu círculo íntimo foram presos. A festa de fraternidade foi declarada ilegal; seus ativos foram apreendidos. Morsi, no cargo há apenas um ano, foi julgado por traição e espionagem. Em meados de 2014, Sisi foi eleito presidente, retornando ao Egito do regime militar que havia dominado desde 1952.

Na Tunísia, o partido islâmico também enfrentou contratempos, se não tão grave. Ennadha ganhou por maioria nas primeiras eleições em 2011. Ele formou uma coalizão com dois partidos seculares para governar enquanto uma nova Constituição foi escrita. Mas ele não conseguiu melhorar a economia, criar postos de trabalho ou lidar com crescentes problemas de segurança.

Três anos depois, em 2014, ele ficou em segundo lugar nas eleições parlamentares para Nidaa Tounes (a chamada da Tunísia). O movimento islâmico não optou por executar um candidato nas eleições presidenciais, para evitar o confronto no Egito. A Presidência também foi vencido por um candidato Nidaa Tounes que tinha sido um alto funcionário sob os dois presidentes autocráticos que governou a Tunísia entre a independência, em 1956, e da revolta de 2011.

O declínio dos grupos islâmicos em ambos os países coincidiu com a ascensão de militantes. No Egito, Ansar Bayt al Maqdis, ou defensores da Santa Casa, surgiu depois da revolta de 2011. Operou-se para fora da Península do Sinai e no primeiro alvo Israel. Mas, depois da expulsão da Irmandade Muçulmana em 2013, que levou as forças de segurança egípcias também. No final de 2014, os principais líderes da Ansar declarou lealdade ao Estado Islâmico do Iraque e da Síria.

Na Tunísia, a ameaça veio do novo Ansar al Sharia, ou defensores da Lei Islâmica. Ela foi formada logo após a revolta dos presos políticos libertados detida pelo regime autocrático. Ele mobilizou protestos contra alvos culturais, incluindo uma estação de televisão e uma galeria de arte, em 2011. Ele cresceu cada vez mais violenta, com links para o ataque à embaixada dos Estados Unidos e uma escola americana em 2012, eo assassinato de dois políticos seculares em 2013, contrabando de armas e as tensões ao longo da fronteira.

Refletindo a diversidade entre os islâmicos, o governo liderado por islamistas moderados em Ennadha designada Ansar al Sharia um grupo terrorista em 2013. Ele autorizou as forças de segurança para enfrentar, deter, e atirar os membros que trabalham na violência. As tensões crescentes contribuíram para o declínio do Ennahda nas urnas em 2014. Muitos tunisianos votaram em segurança, política e econômica, sobre a incerteza política e as tensões internas.

A quinta fase também foi definida pela ascensão da milícia islâmica mais agressivo e ambicioso nos tempos modernos. O Estado Islâmico do Iraque e da Síria cresceu a partir da Al-Qaeda no Iraque em 2004. Ele cresceu entre os sunitas na província de Anbar do Iraque. Mas perdeu terreno no início de 2007, depois de uma nova força apoiada pelos Estados Unidos chamado os Filhos do Iraque mobilizou tribos locais contra ela. Parecia ser marginalizados.

Mas o tumulto após a revolta síria 2011, eventualmente, abriu espaço para ISIS a enraizar entre sunitas na vizinha Síria. Em 2013, ele mudou seu nome para ISIS. Sob a liderança de Abu Bakr al Baghdadi, ISIS apreendeu grandes pedaços de Iraque e na Síria em 2014 e declarado o novo Estado islâmico, um califado moderna. Em 2015, ele também havia vencido a fidelidade de milícias extremistas no Egito, Líbia e Paquistão.

O Futuro

No início de 2015, a próxima década no Oriente Médio parecia quase certo que será muito mais traumática do que a última década.

Para os partidos políticos islâmicos, o foco principal pode ser encontrado na fórmula para sobreviver e crescer, seja através de alojamento, compromisso ou reinvenção. O teste da realidade, muitas vezes, envolve encontrar soluções eficazes para debilitante problemas econômicos, tanto quanto empurrando para a mudança política em seus países.

A sua capacidade de coexistir com partidos seculares é susceptível de ser constantemente questionado e testado. Assim será a sua capacidade de realmente governar.

Entre milícias extremistas, o destino do Estado Islâmico será o pivô para determinar se as chamas da militância crescer ou diminuir. Suas ambições são para expandir bem além do Iraque e da Síria. Ele tem a riqueza, bem como equipamento americano capturado depois que o Exército iraquiano desmoronou-se sustentar.

Em 2015, ele ainda tinha mão de obra suficiente em voluntários, tanto locais como estrangeiros. Seus sucessos em 2014 eram infecciosas, solicitando lealdade de grupos militantes distantes um país ou continente de distância. Mas ele ainda tem que provar que ele pode efetivamente governar, tornando-o vulnerável a longo prazo para a resistência local.

Escrito por Robin Wright, membro o Centro Internacional Woodrow Wilson para Estudantes e o Instituto de Paz Americano.

Fonte: http://www.newsweek.com/short-history-islamism-298235

Uma Curta História do Islamismo Moderno - Parte 3

Os Politicos Islâmicos

Até 2012, mais de 50 partidos ou movimentos islâmicos tinha mobilizado dezenas de milhões de adeptos para as eleições em vários países árabes. Eles ganharam o direito de formar governos no Egito, Tunísia e Marrocos. Outros também foram ganhando força na Síria, Iraque, Iêmen, Líbia e Kuwait. Ao todo, foram responsáveis por mais da metade do mundo árabe 350 milhões de pessoas. Nenhum dos islamitas estavam prontos para governar, no entanto. A maioria estava tão surpreso quanto os autocratas dominantes na velocidade e amplitude das revoltas. Os islâmicos se juntaram inicialmente para evitarem ser excluídos ou marginalizados. Eles se esforçavam para desenvolver planos práticos para governar. Nenhum deles tinha projetos específicos.

"Tem sido um curso intensivo extremo para nós", Irmandade Muçulmana conselheiro de política externa Essam al Haddad disse ao The Wall Street Journal um mês depois de 2012 as eleições parlamentares do Egito. "Lembre-se, há 60 anos que estavam trabalhando no subsolo e agora nós viemos para a luz e são olhar diretamente para o sol. Estamos todos piscando e esfregando os olhos, como os mineiros chilenos. Para se adaptar a isso leva tempo, e nós não temos tempo. "

Como os partidos islâmicos fez bem nas urnas em 2011 e 2012, tornaram-se tanto mais assertiva e mais ambicioso. Muitos exibiu uma arrogância inebriante, presumindo-se o direito exclusivo de dar forma à nova ordem. Sua ascensão ao poder foi, por sua vez, inquietante para os dois grupos seculares no país e um mundo exterior que ainda associados islamismo com fanatismo.

A crescente variedade de partidos políticos islâmicos constituíam um todo novo bloco-separado dos movimentos puramente militantes. As distinções entre eles eram frequentemente matizada. Mas os grupos compartilhavam pelo menos quatro denominadores comuns.

Em primeiro lugar, muitos partidos políticos não abraçaram o governo teocrático, mesmo enquanto eles empurraram fortes agendas ou valores islâmicos. Nenhum foi moderado em qualquer sentido ocidental, embora alguns eram progressivas em um contexto islâmico.

Para a maioria das partes, não houve modelos políticos. República islâmica xiita do Irã não era um modelo, nem era a monarquia sunita religiosa da Arábia Saudita, até mesmo para os grupos que tiveram ajuda ou inspiração de um ou outro. E qualquer que seja a retórica, re-criando o califado ou restaurar a pureza da vida, desde o tempo do profeta Maomé no século VII não era o que eles estavam realmente depois.

Turquia e Malásia foram mais atrativas como modelos a imitar, embora muitas vezes por suas proezas econômica e os laços internacionais. Apesar de seus valores salafistas ultraconservadores, Nour Partido do Egito citou o Brasil como modelo e elogiou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, um socialista, especificamente para tornar o Brasil um dos 10 maiores economias do mundo. "Nós queremos copiar a experiência brasileira aqui", disse o porta-voz Nour Nader Bakkar. "Eu quero empurrar as pequenas e médias empresas, também."

Partidos islâmicos começaram com uma ênfase em se adaptar às realidades do século 21, mesmo que às vezes ingenuamente ou desajeitadamente. Muitos estavam lutando para descobrir como criar empregos e pegar o lixo com o mesmo fervor que uma vez de forma simplista pregou "O Islã é a solução" para praticamente qualquer assunto.

Em segundo lugar, a maioria dos 50 partidos políticos renunciaram táticas terroristas. Hamas sunita nos territórios palestinos e xiita Hezbollah no Líbano foram exceções críticas. Ambos competiram em eleições democráticas aprovados pela comunidade internacional, mas ambos também continuaram a armar e implementar activamente as suas asas de milícias.

Mas a maioria dos partidos islâmicos condenaram o absolutismo político de franquias da Al-Qaeda para desacreditar a sua fé e tornar a vida mais difícil para os fiéis. Na verdade, os militantes assassinados longe mais muçulmanos do que os ocidentais.

Muitos partidos ainda usavam uma linguagem mordaz sobre Israel, que era inaceitável para a comunidade internacional. A maioria apoiou os palestinos em uma ou mais formas de "resistência" contra Israel. Mas a maioria dos líderes e seguidores também se opôs a outra guerra com Israel ou táticas terroristas contra os membros de outras religiões.

Após a eleição do Egito 2012, os dois vencedores partidos islamitas se comprometeram a manter todos os tratados internacionais do Cairo. A decisão foi um forte contraste com o 1981 assassinato de Anwar Sadat por militantes islâmicos depois que assinou o primeiro tratado de paz com Israel.

Em terceiro lugar, o Islã político foi definido por um espectro cada vez mais amplo. E nenhum com visão dominante. De fato, à diversidade, os islamitas estritamente acreditam em apenas um verdadeiro caminho para Deus. Alvos variam muito. Na verdade, os islamitas raramente falavam com uma só voz, mesmo dentro dos movimentos.

Alguns partidos, nomeadamente no Egito, eram realmente rivais. Juntos, dois partidos islâmicos ganharam cerca de 70% dos assentos no parlamento em 2012 e, em seguida, começaram a alfinetar um ao outro. Conservador funcionários da Irmandade Muçulmana descreveu seus rivais salafistas como inexperientes e extremos, enquanto membros do Partido salafista ultraconservadores disseram que os irmãos haviam comprometido seus princípios islâmicos.

Partidos islâmicos até demonstraram vontade de trabalhar com partidos seculares e centristas, alguns como parceiros. Depois de ganhar uma pluralidade com 41% do voto popular, o partido Ennahda da Tunísia optou por formar um novo governo, com dois partidos seculares. Em uma das alianças mais estranhas, Hezbollah formaram uma coalizão com um partido cristão de direita em 2006, que durou anos.

Se a ampliar a sua base de poder ou aliviar suspeitas, alguns partidos islâmicos demonstraram que eles não estavam indo para fazer o que foi feito a eles, pelo menos por agora.

Em quarto lugar, os grupos islâmicos estavam sob pressão para dar prioridade a realidade sobre a religião no início do século 21. Os mesmos dados demográficos que contribuíram para protestos de rua contra geriátricas autocratas-mais de 60 por cento do mundo árabe 350 milhões de pessoas estavam sob a idade de trinta e também alimentou desafios internos aos líderes islâmicos geriátricos.

A geração mais jovem, muitas vezes não comprar em posições intolerantes, inflexíveis, ou impraticáveis. Em alguns casos, como na Irmandade Muçulmana do Egito, os jogadores chave dividida. Partidos islâmicos enfrentou outras fraturas quando eles não abordam os desafios da existência diária.

Realidades econômicas Dire também forçou uma sóbria, se às vezes relutante, o pragmatismo. Como transição do Egito começou em 2011, uma pesquisa Gallup descobriu que 54 por cento dos egípcios listados empregos e desenvolvimento econômico como suas principais prioridades. Menos de 1 por cento dos egípcios disseram que implementar a lei islâmica era a sua prioridade. Os resultados foram semelhantes, independentemente da filiação partidária.

Um mês depois de ganhar mais de 45 por cento dos assentos no parlamento em 2012, Irmandade Muçulmana do Egito aprovou, em princípio, uma proposta para emprestar 3,2 bilhões dólar dos EUA a partir do Fundo Monetário Internacional. A decisão foi um flip flop para a Irmandade depois de anos de criticar o Ocidente e se distanciar instituições ocidentais.

A decisão reflectiu o reconhecimento de que a pureza ideológica era um luxo que o grupo não podia pagar. "De repente, nós nos encontramos pela primeira vez, e depois de um processo de aprendizagem muito, muito curto, pediu para tomar uma posição que afetaria a vida de todos", Haddad disse ao The Wall Street Journal.

No início do século 21, as forças da globalização, do comércio e do turismo para a Internet-também tornou mais difícil para os partidos islamistas a isolar-se do resto do mundo. Algumas partes, nomeadamente os do Egito e da Tunísia, literalmente não podiam pagar para transformar totalmente para dentro.

Depois de ganhar mais de 25 por cento dos assentos no parlamento do Egito em 2012, o Partido Nour Salafi propôs a criação de um novo campo do turismo médico para fazer o Egito, mais uma vez como o Brasil, em um centro de saúde de baixo custo cuidados, até mesmo para os americanos.

Fonte: http://www.newsweek.com/short-history-islamism-298235