Página em Construção

Atenção! Este blog encontra-se em construção.

Ainda não foi possível postar todos os temas, mas com o passar do tempo vou postando.

Este blog reúne textos de minha autoria e também de outros autores, sendo devidamente respeitado os direitos autorais dos mesmos.

Todo o material postado aqui não substitui o estudo do livro.

Obrigado e boa pesquisa!

segunda-feira, 23 de março de 2015

Revolução Russa

No século XIX, a Rússia juntamente com a Inglaterra, a França, a Alemanha e a Áustria, era uma das maiores potências européias, porém enquanto os outros países cresciam, faziam reformas e se industrializavam, a Rússia não se modernizava.
A Rússia era considerada um país atrasado em relação aos demais. Sua economia baseava-se na agricultura. Os servos  trabalhavam, mas os senhores feudais não tinham o menor interesse de modernizar as plantações.

O país era governado pelo Czar (Imperador), que tinha poder absoluto, ou seja, todos estavam submetidos a ele, inclusive a Igreja Católica Ortodoxa.

Entre os anos de 1854 e 1856, a Rússia entrou em guerra com a Inglaterra, França e Turquia (Guerra da Criméia), mas foi derrotada justamente por causa do atraso em que se encontrava o país.

Então, o czar Alexandre II tomou algumas providências:
- Aboliu a servidão
- Vendeu terras aos camponeses
- Mandou ocupar novas áreas agrícolas

Tudo isso trouxe benefícios para o país que cresceu e se tornou exportador de grãos, além de ter favorecido o aumento da população. Esse aumento trouxe algumas conseqüências graves, como por exemplo, a dificuldade de se encontrar emprego e a baixa produtividade agrícola gerando fome e revolta.

A saída encontrada pelo governo foi estimular um programa de industrialização, isso permitiu que muitos estrangeiros fossem para a Rússia e várias fábricas foram implantadas, conseqüentemente entre os anos de 1880 e 1900 e Rússia apresentou as maiores taxas de crescimento industrial.

Enquanto o país se modernizava o absolutismo continuava intacto e isso causava descontentamento entre a população que se unia cada vez mais.

Em 1904 a Rússia se envolveu em uma guerra contra o Japão. Este conflito desorganizou a economia piorando a situação dos operários e camponeses. A humilhação da derrota acirrou os ânimos contra o czar. No ano seguinte, os habitantes saíram em uma passeata a fim de entregar um abaixo-assinado ao Imperador pedindo melhoras nas condições de vida e a instalação de um parlamento. O czar respondeu com um massacre promovido por suas tropas, aumentando ainda mais a revolta do povo.

Apesar de tudo, ele fez algumas concessões e dentre elas estava a instalação do parlamento (Duma).

Entre os anos de 1907 e 1914, a Rússia voltou a ter uma aparente tranqüilidade, pois houve uma alta no crescimento industrial e os camponeses ganharam terras.

Grande parte da oposição era socialista e se baseava nas idéias de Karl Marx, eles acreditavam que todos os problemas do país só acabariam se o capitalismo fosse abolido e o comunismo fosse implantado.

Os comunistas se dividiam em dois grupos: Bolcheviques e Mencheviques.
- Bolcheviques: queriam derrubar o czarismo pela força, eram liderados por Lênin.
- Mencheviques: propunham a implantação do socialismo através de reformas moderadas.

Com o advento da Primeira Grande Guerra (1914) o povo russo se sentiu na obrigação de lutar, porém o combate trouxe algumas conseqüências:
- Desorganização da economia
- Fome, pobreza e racionamento
- Saques, passeatas e protestos contra o czar
- Renúncia do czar em 1917 diante da pressão popular

A deposição do Imperador não trouxe tranqüilidade aos russos, pelo contrário, o conflito passou a se dar entre os elementos da oposição.

Com a derrubada do czar, o governo provisório (cujos membros se identificavam com os interesses da burguesia russa) assumiu o poder. Esse governo adotou algumas medidas, como:
- Anistia para presos políticos
- Liberdade de imprensa
- Redução da jornada de trabalho para 8h.

Estas medidas agradaram à burguesia, mas os camponeses (queriam terras) e operários (queriam melhores salários) não gostaram.

Os bolcheviques, aos poucos, se tornaram os porta-vozes de todas essas reivindicações.

Os sovietes eram organizações políticas que nasceram no seio das camadas populares e representavam os interesses dos trabalhadores. Assim, havia os sovietes de operários, de camponeses e de soldados. Expressavam uma forma de poder popular em oposição ao governo provisório e se tornaram decisivos nos rumos políticos do país.

Alguns grupos viam nos bolcheviques a solução pra diversos problemas.

Lênin apoiado pelos sovietes e por uma milícia popular conquista a capital obrigando o governo provisório a renunciar e assumindo o governo em 1917. Eles acreditavam que só o comunismo poderia trazer felicidade para os russos. No poder, eles tentaram realizar e criar uma sociedade onde todos fossem iguais e livres.

Para realizar esse sonho, foram tomadas várias medidas:
- As terras da Igreja, nobreza e burguesia foram desapropriadas e distribuídas aos camponeses
- Quase tudo se tornou propriedade do estado (fábricas, lojas, diversões, bancos,etc)

A idéia dessas medidas era criar igualdade entre os homens, pois, segundo o Marxismo, sem propriedade não haveria exploradores e explorados.

Várias foram as dificuldades que surgiram durante o governo e o novo regime se tornava mais autoritário, distanciando cada vez mais o sonho de criar uma sociedade onde todos fossem livres e iguais.

Em 1921, foi permitido ao povo a abertura de pequenos negócios, pois a sociedade precisava ser estimulada. Os camponeses voltaram a produzir para vender no mercado e as grandes empresas estatais passaram a considerar as necessidades de consumo do povo.

Esta série de medidas ficou conhecida como Nova Política Econômica (NEP) e teve resultados satisfatórios no campo econômico, porém no campo social não foi tão bom assim.

No campo, surgiram camponeses ricos que pagavam um salário para outros camponeses. Para os comunistas essa atitude representava a volta da exploração capitalista.

Nas cidades, os grandes empresários lucravam com essa nova economia e isso fortaleceu o aumento das desigualdades sociais.

Em termos políticos o poder ficou nas mãos do Partido Comunista. Outros partidos (inclusive os demais partidos comunistas) e os sindicatos foram proibidos de funcionar.

Após a morte de Lênin, Trotsky (chefe do exército) e Stálin foram os dois líderes que disputaram o poder. Stálin saiu vencedor.

Decidido a industrializar o país, ele só podia contar com dinheiro que vinha da agricultura, já que não podia fazer empréstimos internacionais por causa da pobreza em que o país se encontrava.

Para aumentar a produtividade, foram criadas as fazendas coletivas e muitos camponeses foram obrigados a entregar o gado e as terras ao estado para trabalharem (contra a vontade) nestas fazendas.

Nas fábricas, os operários foram proibidos, sob ameaça de morte, de fazer greve ou mudar de emprego. Apesar disso, as metas de Stálin foram alcançadas e a União Soviética passou por um processo de modernização e industrialização. Porém, o totalitarismo implantado por Stálin na URSS mantinha um rígido controle sobre a imprensa e a cultura em geral.

Fonte: http://www.infoescola.com/historia/revolucao-russa/

Os Romanov


segunda-feira, 16 de março de 2015

A Primeira Guerra Mundial (1914-1918)

Antecedentes e contexto histórico

Vários problemas atingiam as principais nações europeias no início do século XX. O século anterior havia deixado feridas difíceis de curar. Alguns países estavam extremamente descontentes com a partilha da Ásia e da África, ocorrida no final do século XIX. Alemanha e Itália, por exemplo, haviam ficado de fora no processo neocolonial. Enquanto isso, França e Inglaterra podiam explorar diversas colônias, ricas em matérias-primas e com um grande mercado consumidor. A insatisfação da Itália e da Alemanha, neste contexto, pode ser considerada uma das causas da Grande Guerra.

Vale lembrar também que no início do século XX havia uma forte concorrência comercial entre os países europeus, principalmente na disputa pelos mercados consumidores. Esta concorrência gerou vários conflitos de interesses entre as nações. Ao mesmo tempo, os países estavam empenhados numa rápida corrida armamentista, já como uma maneira de se protegerem, ou atacarem, no futuro próximo. Esta corrida bélica gerava um clima de apreensão e medo entre os países, onde um tentava se armar mais do que o outro.

Existia também, entre duas nações poderosas da época, uma rivalidade muito grande. A França havia perdido, no final do século XIX, a região da Alsácia-Lorena para a Alemanha, durante a Guerra Franco Prussiana. O revanchismo francês estava no ar, e os franceses esperando uma oportunidade para retomar a rica região perdida.

O pangermanismo e o pan-eslavismo também influenciaram, fazendo com que aumentasse ainda mais o estado de alerta na Europa. Havia uma forte vontade nacionalista dos germânicos em unir, em apenas uma nação, todos os países de origem germânica. O mesmo acontecia com os países eslavos.

O início da Primeira Guerra Mundial

Ilustração do assassinato do Arquiduque Francisco Ferdinando.
O estopim deste conflito foi o assassinato de Francisco Ferdinando, príncipe do império austro-húngaro, durante sua visita a Saravejo (Bósnia-Herzegovina). As investigações levaram ao criminoso, um jovem integrante de um grupo Sérvio chamado mão-negra, contrário a influência da Áustria-Hungria na região dos Balcãs. O império austro-húngaro não aceitou as medidas tomadas pela Sérvia com relação ao crime e, no dia 28 de julho de 1914, declarou guerra à Servia.








Algumas causas da Primeira Guerra

Os pontos que podemos destacar na profunda origem da Primeira Guerra Mundial, que, segundo alguns especialistas na área, se desenvolveram principalmente após o Congresso de Viena e a derrota final de Napoleão Bonaparte, são esses a seguir:

Governos não-unificados;
Disputas prévias não resolvidas;
Imperialismo;
Corrida armamentista;
Planejamento militar rígido;
Atrasos e discrepâncias nas comunicações diplomáticas;
E o complexo sistema de alianças que se desenvolvia entre os países europeus.

Luta por terras
Na segunda metade do século XIX várias porções de terras da África e da Ásia foram partilhadas entre as nações europeias. França e Inglaterra ficaram com grandes territórios, cheios de recursos exploráveis, mas Itália e Alemanha não foram assim tão beneficiadas na divisão das terras e tiveram que se contentar com territórios de “pouco valor”. Essa é tida também como uma das causas da Primeira Guerra Mundial, uma vez que o descontentamento se espalhou pelos dois países, que permaneceram desejando mais territórios para explorar.

Desentendimentos
As nações europeias eram sustentadas pelo comércio. Com o tempo a disputa por consumidores e por matérias-primas dos produtos oferecidos foi ficando mais acirrada. Algumas ações e decisões desleais foram tomadas por alguns países, que acabaram se destacando e acumulando desafetos. Esses pequenos desentendimentos são apontados também como uma das principais causas da Primeira Guerra Mundial.

Nacionalismos
Uma das influências para que este conflito acontecesse foram também os nacionalismos. Os nacionalismos que reinavam entre os países europeus eram o pan-eslavismo e o pan-germanismo. O primeiro atingia a Rússia e os países de origem eslava, e tinha como ideal promover a união desses países, enquanto o segundo desejava unir os países de origem germânica para formar um grande império. Também se fez presente a rivalidade entre os países Alemanha e Inglaterra.

Desenvolvimento

As batalhas desenvolveram-se principalmente em trincheiras. Os soldados ficavam, muitas vezes, centenas de dias entrincheirados, lutando pela conquista de pequenos pedaços de território. A fome e as doenças também eram os inimigos destes guerreiros. Nos combates também houve a utilização de novas tecnologias bélicas como, por exemplo, tanques de guerra e aviões. Enquanto os homens lutavam nas trincheiras, as mulheres trabalhavam nas indústrias bélicas como empregadas.




Fim do conflito e resultados

Em 1917 ocorreu um fato histórico de extrema importância : a entrada dos Estados Unidos no conflito. Os EUA entraram ao lado da Tríplice Entente, pois havia acordos comerciais a defender, principalmente com Inglaterra e França. Este fato marcou a vitória da Entente, forçando os países da Aliança a assinarem a rendição. Os derrotados tiveram ainda que assinar o Tratado de Versalhes que impunha a estes países fortes restrições e punições. A Alemanha teve seu exército reduzido, sua indústria bélica controlada,  perdeu a região do corredor polonês, teve que devolver à França a região da Alsácia Lorena, além de ter que pagar os prejuízos da guerra dos países vencedores. O Tratado de Versalhes teve repercussões na Alemanha, influenciando o início da Segunda Guerra Mundial.

A guerra gerou aproximadamente 10 milhões de mortos, o triplo de feridos, arrasou campos agrícolas, destruiu indústrias, além de gerar grandes prejuízos econômicos em todos os países envolvidos.

terça-feira, 10 de março de 2015

O Feudalismo

Introdução

O Feudalismo pode ser visto enquanto um sistema de produção a partir do século IX, definido após um longo processo de formação, reunindo principalmente elementos de origem germânica e de origem romana. Essa estrutura foi marcante na Europa Ocidental e responsável pela consolidação de conceitos e valores que se perpetuarão. Muitos vêem nesse momento o desenvolvimento da "Europa Cristã".

Periodização:

Séc. III - VIII - formação do Feudalismo, tem início com as primeiras invasões bárbaras;
Séc. VIII - XI - apogeu do Feudalismo;
Séc. XI - XV - decadência.

O feudalismo ocorreu entre o século V e XV, após a queda do Império Romano e que se divide em pequenos reinos, porém esses reinos não foram capazes de solucionar os problemas de segurança das pessoas, e no século V a população começa a fazer um êxodo urbano, pois a população estava indefesa contra os ataques  dos Germanos procurando assim se esconder dos ‘‘bárbaros’’.

A economia

A economia feudal possuía base agrária, ou seja, a agricultura era a atividade responsável por gerar a riqueza social naquele momento. Ao mesmo tempo, outras atividades se desenvolviam, em menor escala, no sentido de complementar a primeira e suprir necessidades básicas e imediatas de parcela da sociedade. A pecuária, a mineração, a produção artesanal e mesmo o comércio eram atividades que existiam, de forma secundária.

Como a agricultura era a atividade mais importante, a terra era o meio de produção fundamental. Ter terra significava a possibilidade de possuir riquezas ( como na maioria das sociedades antigas e medievais), por isso preservou-se a caráter estamental da sociedade.

Os proprietários rurais eram denominados Senhores Feudais, enquanto que os trabalhadores camponeses eram denominados servos.
O feudo era a unidade produtiva básica. Imaginar o feudo é algo complexo, pois ele podia apresentar muitas variações, desde vastas regiões onde encontramos vilas e cidades em seu interior, como grandes "fazendas" ou mesmo pequenas porções de terra. Para tentarmos perceber o desenvolvimento socioeconômico do período, o melhor é imaginarmos o feudo como uma grande propriedade rural. O território do feudo era dividido normalmente em três partes: Manso Senhorial, Manso comum e Manso servil.




O Manso Senhorial é a parte da terra reservada exclusivamente ao senhor feudal e trabalhada pelo servo.

Manso comum e a parte da terra de uso comum. Matas e pastos que podem ser utilizadas tanto pelo senhor feudal como pelos servos. É o local de onde retiram-se lenha ou madeira para as construções, e onde pastam os animais.

Manso servil era a parte destinada aos servos. O manso é dividido em lotes (glebas) e cada servo tem direito a um lote. Em vários feudos o lote que cabe a um servo não é contínuo, ou seja, a terra de vários servos são subdivididas e umas intercaladas nas outras.

Fazendão medieval (Nobres viviam em castelo, enquanto os servos se espremiam numa vila para até 60 famílias)

DEUS É FIEL

Embora a casa senhorial geralmente tivesse sua própria capela, uma pequena igreja era construída nas imediações da vila. Uma parte das plantações, conhecida como "acre de Deus", era doada à Igreja pelo senhor feudal. Os servos dedicavam parte do seu tempo cultivando essas terras, além de repassar um décimo dos seus ganhos à paróquia

COZINHA EXTERNA

Geralmente, o forno era construído fora do castelo, para evitar incêndios. Era uma instalação grande, de pedra e tijolos, onde enormes espetos de ferro permitiam assar até mesmo um boi inteiro. Ao seu lado podiam existir prensas para produzir vinho, azeite ou farinha. Os servos pagavam uma taxa para usar essas instalações

CARROSSEL AGRÍCOLA

As plantações seguiam um sistema de rotação. Os campos aráveis eram divididos em três partes, mas, para não esgotar o solo, apenas duas eram cultivadas ao mesmo tempo. Depois da colheita, outra parte repousava e, assim, mantinha-se o cultivo ao longo do ano inteiro. Os servos passavam mais de metade da semana trabalhando nas terras do senhor ou da Igreja. No resto do tempo, eles cultivavam seus próprios lotes

FLORESTA ENCANTADA

Além de fornecer madeira para lenha e construções, o bosque era usado para caçadas. A princípio, essa era uma área comum, embora os animais maiores só pudessem ser abatidos pelo senhor feudal. Aos servos restavam os coelhos e esquilos. A colheita de frutas silvestres, castanhas e mel era livre, mas muitos evitavam entrar nos bosques, temendo o ataque de bruxas e figuras maléficas

VIDA EM SOCIEDADE

Localizada perto das lavouras e de uma fonte de água (rio ou lago), a vila reunia de 10 a 60 famílias. Os casebres tinham apenas um cômodo, sem chaminé ou janelas. As paredes eram feitas de barro reforçado com palha e a cobertura, de sapê. Nos arredores, pequenas hortas forneciam frutas e legumes. A fauna contava com galinhas, além de gatos e cães sem dono

LAR, RICO LAR

Na forma de um castelo ou simplesmente de um casarão de pedra, a residência senhorial abrigava o senhor feudal, sua família, seus empregados e encarregados da administração da propriedade. Em épocas de conflito, também servia de quartel para suas tropas. Os senhores mais abonados tinham várias casas espalhadas ao longo das suas terras — alguns chegavam a ter centenas delas

REI DO GADO

Tão importantes quanto as terras aráveis eram as campinas, onde pastavam os rebanhos de gado e ovelhas, além dos animais de carga e arado. Essas áreas podiam ser de uso comum, mas os cavalos e rebanhos do senhor feudal eram tratados pelos servos. Como não se produzia feno, muitos rebanhos eram dizimados durante os inversos mais rigorosos

EU BEBO SIM

Lagoas e riachos represados eram as fontes de água do senhorio, mas o medo de contaminação levava muitos a beber um tipo de cerveja da época. Parece justificativa de bêbado, mas não é. Primeiro, porque a cerveja era ruim e tinha baixo teor alcóolico. Segundo, porque era mesmo mais seguro que tomar a água medieval...

Obrigações dos servos nos feudos:

- Corveia - obrigação do servo de trabalhar nas terras do senhor, sendo que toda produção de seu trabalho era do proprietário das terras.

- Talha – o servo era obrigado a entregar metade de sua produção para o senhor feudal.

- Banalidades – pagamento feito pelo servo para utilização de instrumentos e instalações do feudo (celeiro, forno...).

- Mão-morta – taxa paga pelo filho do camponês, para permanecer no feudo após a morte de seu pai.

- Dízimo: O servo deveria destinar 10% da produção para a igreja para ajudar na manutenção da capela;

- Censo: valor pago pelos vilões para a nobreza;

- Taxa de Justiça: Valor pago pelos vilões e servos para serem julgados no tribunal;

- Formariage: Taxa paga pelo servo para auxiliar no custeio do pagamento de um nobre;

- Albergagem: O servo era obrigado a hospedar o senhor feudal.


A sociedade

A sociedade feudal era formada pela aristocracia proprietária de terras (composta pelo alto clero e pela nobreza) e pela massa de camponeses (servos e vilões não proprietários).

O clero ocupa papel relevante na sociedade feudal. Os sacerdotes destacavam-se como servidores de Deus, detentores da cultura e administradores das grandes propriedades da Igreja, além de sua marcante ação assistencial aos desvalidos. A Igreja procurava legitimar o modo de agir da aristocracia, afirmando que Deus tinha distribuído tarefas específicas a cada homem e que, portanto, uns deviam rezar pela salvação de todos (o clero), outros deviam lutar para proteger o povo de Deus (a nobreza) e os outros deviam alimentar com seu trabalho, aqueles que oravam e guerreavam (os camponeses).



O Poder

No mundo feudal não existiu uma estrutura de poder centralizada. Não existe a noção de Estado ou mesmo de nação. Portanto consideramos o poder como localizado, ou seja, existente em cada feudo. Apesar da autonomia na administração da justiça em cada feudo, existiam dois elementos limitadores do poder senhorial. O primeiro é a própria ordem vassálica, onde o vassalo deve fidelidade a seu suserano; o segundo é a influência da Igreja Católica, única instituição centralizada, que ditava as normas de comportamento social na época, fazendo com que as leis obedecessem aos costumes e à " vontade de Deus". Dessa forma a vida quase não possuía variação de um feudo para outro.
É importante visualizar a figura do rei durante o feudalismo, como suserano-mor, no entanto sem poder efetivo devido a própria relação de suserania e a tendência á auto-suficiência econômica.



Educação, cultura e arte medieval

A educação era para poucos, pois só os filhos dos nobres estudavam.  Esta era marcada pela influência da Igreja, ensinando o latim, doutrinas religiosas e táticas de guerras. Grande parte da população medieval era analfabeta e não tinha acesso aos livros.

A arte medieval também era fortemente marcada pela religiosidade da época. As pinturas retratavam passagens da Bíblia e ensinamentos religiosos. As pinturas medievais e os vitrais das igrejas eram formas de ensinar à população um pouco mais sobre a religião.

Podemos dizer que, no geral, a cultura medieval foi fortemente influenciada pela religião. Na arquitetura destacou-se a construção de castelos, igrejas e catedrais.

No campo da Filosofia, podemos destacar a escolástica (linha filosófica de base cristã), representada pelo padre dominicano, teólogo e filósofo italiano São Tomás de Aquino.

Fontes:
http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=295
http://idade-media.info/sociedade-medieval/servos.html
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-era-um-feudo-na-idade-media

Batalha de Poitiers e a invasão islâmica

A Batalha de Poitiers ocorrida em 732 ficou conhecida como um dos mais célebres conflitos que envolveram muçulmanos e cristãos. E isto pelo fato da batalha ter sido apresentada como a ação militar que
Tela de Charles Steubem (1788-1856) retratando
Carlos Martel na Batalha de Poitiers
conseguiu deter as tropas islâmicas de adentrarem ainda mais o continente europeu, após a rápida tomada da Península Ibérica.

A partir do Emirado de Córdoba, constituído após 711, as tropas islâmicas se expandiram por essa região europeia, conquistando terras, além de saquear e pilhar várias localidades pelas quais as tropas passavam. A força das tropas islâmicas residia no fato de ser formada principalmente por cavalaria, uma forma de organização bélica não muito utilizada pelas tropas europeias.

Os conflitos entre muçulmanos e francos haviam se intensificado em 722, quando as tropas comandadas pelo duque Eudes da Aquitânia conseguiram conter os islâmicos em Toulouse, após terem atravessado os Pirineus. Dez anos depois, a ameaça se fazia novamente presente, com a diferença de que o duque Eudes se sentia incapaz de enfrentar novamente a cavalaria dos mouros. A saída foi pedir auxílio militar a seu rival, Carlos, rei dos francos.

Comandados por Abd al-Rahman, emir de Córdoba, os islâmicos haviam já conquistado Avignon, Viviers, Valence, Vienne, Lyon e Bourdeaux, quando o exército liderado por Carlos se colocou em um sítio localizado entre Poitiers e Tours. Porém, o exército europeu era composto predominantemente pela infantaria, lutando em terra, em uma formação muito próxima à adotada pelos exércitos macedônios e romanos.  A cavalaria utilizada pelos muçulmanos os havia colocado em vantagem anteriormente, o que acabou não ocorrendo na Batalha de Poitiers.

Gravura de soldado francês do exército de Carlos Martel,
empunhando uma lança utilizada nos combates
Falanges formadas pelo exército de Carlos, dispostas em forma de quadrados e dotadas de escudos, machados, punhais e lanças, postaram-se em uma colina à espera do ataque das tropas de Abd al-Rahman. Durante dois ou sete dias (informações que diferem de acordo com a fonte, cristã ou islâmica), as tropas se enfrentaram em sangrentas batalhas, que foram vencidas pelos cristãos. A Batalha de Poitiers foi um dos raros conflitos em que uma infantaria venceu a cavalaria.

O golpe final dado pelos cristãos se deu depois que invadiram o acampamento dos muçulmanos e
saquearam os tesouros que haviam pilhado durante as invasões às várias cidades francesas. A notícia de ataque ao acampamento levou à retirada de muitos cavaleiros islâmicos para salvar o seu butim. Na desorganização das tropas, Abd al-Rahman acabou se aproximando das linhas de defesa montadas por Carlos, sendo morto pela lança de um combatente. No dia seguinte, sem seu comandante e possivelmente sem parte dos tesouros pilhados, os muçulmanos recuaram, abandonando o local de batalha.

Carlos recebeu, após a batalha, a alcunha de Martel, significando “aquele que golpeia com um martelo”. Outra consequência da Batalha de Poitiers foi a expansão do império franco por Carlos Martel, conquistando a região dominada pelo duque da Aquitânia.

A Batalha de Poitiers ficou relegada à história como o momento de contenção da invasão islâmica na Europa, que colocava em risco a civilização cristã, que ainda não havia alcançado seu auge. Entretanto, novas incursões islâmicas ocorreram após este período, indicando que a construção dessa imagem de contenção da invasão pode ter sido feita com o objetivo de enaltecer as conquistas francas e contribuir com alguns elementos para a formação do nacionalismo francês.

Fonte: http://guerras.brasilescola.com/idade-media/batalha-poitiers-invasao-islamica.htm

domingo, 8 de março de 2015

Humanidade: A História de Todos Nós



**Clique nos episódios para assistir**

Atenção: Alguns episódios descrevem uma visão evolucionista da origem do universo, visão a qual não concordamos. Clique aqui para pesquisar sobre as Falhas do Evolucionismo.

Episódio: 1 INVENTORES
Em um planeta único, uma espécie sem igual dá seus primeiros passos. A Humanidade tem seu início em mundo cheio de perigos e ameaças. Para sobreviver, buscamos auxílio na natureza como nenhum outro ser vivo. Descobrimos o fogo, desenvolvemos a agricultura, construímos cidades e pirâmides, inventamos o comércio e dominamos a arte da guerra. Com um início humilde, nos transformamos nas criaturas dominantes. Agora, o futuro nos pertence.


Episódio: 2 HOMENS DE FERRO
A partir do caos, descobrimos o ferro. Armados com este metal, as pessoas comuns conseguem derrubar tiranos e construir uma nova ordem mundial. Do nascimento da democracia em Atenas até a criação da Bíblia, na Babilônia, o poder do povo remodela a Humanidade.


Episódio: 3 IMPÉRIOS
Um homem foi crucificado na cidade de Jerusalém. Sua morte deu início a uma religião que se espalhou pelo mundo, carregando seu nome. Mas o Cristianismo nunca teria repercutido sem a ação do Império Romano. Suas amplas rotas e diversos caminhos não permitiam apenas que mercadorias se locomovessem, mas também as ideias. Elas fluíram pelos continentes, transformando a Humanidade com a mensagem de Jesus. Hoje, uma a cada três pessoas do mundo se define como cristã.


Episódio: 4 GUERREIROS
Quando Roma foi saqueada pelos bárbaros, a Humanidade ganhava um novo marco. Era o início da Idade das Trevas. Nesta época, duas novas forças refazem o mundo. Os Árabes, financiados pela febre do ouro, unem-se sob a bandeira do Islã. Os Vikings rejuvenescem as cidades da Europa, viajam para a América e tornam-se cavaleiros cristãos. O palco está preparado para um choque de civilizações: as Cruzadas.


Episódio: 5 PESTE
Genghis Khan, o senhor da guerra mais sangrenta da história, varre o sul da Mongólia e cria um império poderoso. Ele deixa 40 milhões de mortos em seu percurso. Mas um assassino ainda maior cerca a Humanidade, a Peste. Viajando ao longo das rotas comerciais da Mongólia, a doença causa estragos na Ásia e na Europa. É o maior desastre biológico da história. Mas as Américas não são infectadas. Aqui, as civilizações florescem em isolamento.


Episódio: 6 SOBREVIVENTES
O ouro da África foi o pontapé inicial do renascimento na Europa. O dinheiro flui em Veneza, criando novas oportunidades para empresários dispostos a correr riscos. Na China, uma nova arma, a pistola, permite uma revolta camponesa para unificar o país. As inovações chinesas inspiram a Europa, o que conduz à criação da imprensa. Milhões de livros são impressos. Um deles vai inspirar uma viagem ao Novo Mundo. A América desponta.


Episódio: 7 NOVO MUNDO
O poderoso império asteca domina a América Central, mas seu futuro está ameaçado pelo efeito dominó da chegada de um exército islâmico a Constantinopla, a 12.000 km de distância, no que é hoje a Turquia. Devido à invasão deste centro de comércio, e para não perder o acesso às especiarias e outros insumos, os europeus se apressam a encontrar uma nova rota para o Oriente. Assim, Cristóvão Colombo chega acidentalmente à América, e encontra ouro. Em menos de 30 anos os astecas serão conquistados.


Episódio: 8 TESOURO
Nos Andes, os espanhois abrem a maior mina de prata do mundo, e cunham milhões de “pesos de ocho”, o dólar espanhol. Estas moedas transformam a economia global, enchem os baús dos piratas de tesouros e ajudam a pagar o Tajmahal. A prosperidade traz milhões de africanos ao Novo Mundo, como escravos. Da Inglaterra sai também um pequeno grupo de Peregrinos, que se tornam pioneiros em busca da liberdade.


Episódio: 9 PIONEIROS
Começa uma nova era de explorações para a Humanidade. As terras selvagens da América do Norte, Sibéria e Austrália se transformam em nome do comércio e da ciência, e as tradições ancestrais desaparecem. Em menos de um século, o medo irracional que o julgamento das bruxas de Salem produziu, foi substituído por um grito muito racional pedindo a liberdade. Os revolucionários americanos enfrentam um império poderoso, e começa a batalha pelo mundo moderno.


Episódio: 10 REVOLUÇÕES
Duas grandes revoluções se entrelaçam. A Revolução Americana inspira sonhos de liberdade política e pessoal. Já a Revolução Industrial substituiu a força muscular por máquinas, libertando a humanidade dos limites da natureza. Mas o nosso inimigo mais antigo, a doença, se desenvolve nas cidades industriais. Com a Guerra da Secessão, as duas revoluções se confrontam. É a primeira guerra industrial, uma batalha para definir o que é "liberdade".


Episódio: 11 VELOCIDADE
O fim da Guerra da Secessão acelera a marcha da Humanidade. Começa uma era de inovação, transformação e produção em massa. As pessoas acreditam que “tudo é possível”. Em menos de 50 anos, o Japão evolui de uma sociedade feudal, e se torna uma superpotência mundial. Mas o progresso também tem seu lado obscuro. A demanda pela borracha deixa a África devastada. E o desejo de construir tudo maior, e com mais velocidade, resulta em um desastre titânico.


Episódio: 12 NOVAS FRONTEIRAS
O poder da Humanidade chega a proporções divinas. Bilhões de pessoas são alimentadas, muda a paisagem sobre a terra, e se modifica a engenharia do corpo humano. Além disso, o poder atômico é lançado sobre Hiroishima em Agosto de 1945. Desde então, estamos vivendo entre a eternidade e o esquecimento. Ao mesmo tempo, estamos mais conectados como espécie. Há 100.000 anos éramos poucos milhares de caçadores e coletores, vivendo nas savanas da África. Agora somos 7 bilhões de pessoas habitando cada recanto da terra. Foi uma viagem maravilhosa.

Evolucionismo: A farsa de Charles Darwin

Descobertas científicas desmentem a teoria evolucionista, oposta ao Criacionismo.

Muitas escolas insistem em ensinar o Evolucionismo como um fato indiscutível

Desde as primeiras séries de nossos estudos vimos sendo familiarizados com uma explicação – no mínimo estranha – sobre a origem da vida: a teoria da evolução de Charles Darwin, soberana nos manuais de colégio.

No entanto, um grande número de escolas está excluindo de seus currículos o ensino do darwinismo. O motivo? Um fato certamente de pouca importância – e talvez por isso nunca seja mencionado no Brasil – : a evolução das espécies jamais foi provada cientificamente.

Paleontologia: faltam evidências

São extraordinárias as falhas e incongruências da teoria darwiniana. Há muito, ela deixou de ser unânime entre os pesquisadores, pois carece de métodos científicos e vem sendo desmentida por vários ramos da ciência. A paleontologia é atualmente o principal argumento contra tal teoria.

Observando o documento fóssil, fica claro a existência de uma sucessão hierárquica das formas de vida ao longo do tempo. Quanto mais antigos os estratos fósseis, mais inferiores são as espécies da escala biológica.

Esse aumento da complexidade das formas de vida no decorrer da história é bastante utilizado pelos evolucionístas como uma argumento a favor de suas hipóteses. Coloca-se esses animais em seqüência e tem-se a impressão de que uns descendem dos outros, como se constituíssem um filão genealógico, desde as formas de vida mais simples, até as atuais.

Mas há um problema que não pode ser ignorado: se a evolução de uma ameba, ao longo da história, deu-se de modo a resultar em seres mais complexos até chegarmos à vastidão infindável de organismos que temos hoje, então seria imprescindível que tenham existido milhares de formas de transição dos seres, passando de uma espécie até se tornarem outra, sucessivamente.

No que dependesse de Darwin seria assim. Entretanto, nunca foram encontrados esses animais de transição ¾ os elos perdidos ¾ entre as espécies.

Essa descontinuidade no registro fóssil é tão contundente para o evolucionismo, que o próprio Darwin afirmou que “talvez fosse a objeção mais óbvia e mais séria” à sua teoria. A confirmação da hipótese evolucionista ficou condicionada ao encontro dos elos perdidos. Mas passaram-se dois séculos e ainda continuam perdidos.

Quando vemos o aparecimento de novidades evolutivas, ou seja, o aparecimento de novos grupos de plantas e animais, isso ocorre como um estrondo, isto é abruptamente. Não há evidências de que haja ligações entre esses novos grupos e seus antecessores. Até porque, em alguns casos, esses animais estão separados por grandes intervalos de até mais de 100 milhões de anos.

O Dr. G. Sermont, especialista em genética dos microorganismos, diretor da Escola Internacional de Genética Geral e professor da Universidade de Peruggia e R. Fondi, professor de paleontologia da Universidade de Siena, no livro Dopo Darwin. Critica all’ evoluzionismo, afirmam nesse sentido que: “é se constrangido a reconhecer que os fósseis não dão mostras de fenômeno evolutivo nenhum… Cada vez que se estuda uma categoria qualquer de organismos e se acompanha sua história paleontológica… acaba-se sempre, mais cedo ou mais tarde, por encontrar uma repentina interrupção exatamente no ponto onde ¾ segundo a hipótese evolucionista ¾ deveríamos ter a conexão genealógica com uma cepa progenitora mais primitiva. A partir do momento em que isso acontece, sempre e sistematicamente, este fato não pode ser interpretado como algo secundário, antes deve ser considerado como um fenômeno primordial da natureza.”

O exemplo mais gritante de descontinuidade no registro fóssil é o que encontramos na passagem do Pré-Cambriano (primeira era geológica), para o Cambriano. No primeiro encontramos uma certa variedade de microorganismos: bactérias, algas azuis etc. Já no Cambriano, repentinamente, o que surge é uma infinidade de invertebrados, muito complexos: ouriços-do-mar, crustáceos, medusas, moluscos… Esse fenômeno é tão extraordinário que ficou conhecido como “explosão cambriana”.

Ora, se a evolução fosse uma realidade, o surgimento dessa vasta gama de espécies do Cambriano deveria imprescindivelmente estar precedida de uma série de formas de transição entre os seres unicelulares do Pré-Cambriano e os invertebrados do Cambriano. Nunca foi encontrado nada no registro fóssil. Esse é, aliás, um ponto que nenhum evolucionista ignora.

Outro fato é que os organismos sempre permanecem os mesmos, desde quando surgem, até a sua extinção e quando muito, apresentam variações dentro da própria espécie.

Ainda mesmo que um animal apresentasse características de dois grupos diferentes, não poderia ser tratado como um elo real enquanto os demais estágios intermediários não fossem descobertos.

A riqueza das informações fósseis vem servindo contra os postulados evolucionístas. Várias hipóteses de seqüências evolutivas foram descartadas ou modificadas, por se tratarem de alterações no registro fóssil (tal como a evolução do cavalo na América do Norte).

O próprio pai da paleontologia, o Barão de Couvier, vislumbrou, nessa sucessão hierárquica do dos seres vivos, ao invés de uma evolução, uma confirmação da idéia bíblica da criação sucessiva. As grandes durações da história geológica, que à primeira vista parecem favorecer as especulações dos evolucionístas, fornecem, muito pelo contrário, objeções.

Cabe lembrar que Santo Agostinho, analisando a criação em seis dias no Gênesis, tem o cuidado de não interpretar dia como intervalo de 24 horas. O Santo Doutor interpreta dia como sendo luz, e luz dos anjostestemunhando a criação de Deus. Os seis dias falam de uma ordem na criação, e não propriamente de uma medida de tempo.


O mistério dos fósseis vivos.

Outra objeção à filogênese (evolução genealógica) é apresentada pelos fósseis vivos. Qual a razão que levou várias espécies, gêneros e famílias a atravessarem muitos “milhões de anos” (nas contas dos evolucionistas, é claro), sem sofrer o processo evolutivo que os evolucionístas gostariam de encontrar?

O celacanto é um peixe que aparece em estratos de 300 milhões de anos atrás. Conhecem-se fósseis desse peixe até em estratos do começo da era cenozóica, isto é, até 60 milhões de anos atrás. Pensava-se que o celacanto tivesse existido durante esse intervalo de tempo de 240 milhões de anos. Acontece que de 1938 para cá, vários espécimes, vivos e saudáveis, foram pescados no Oceano Índico.

Quer dizer: esse peixe atravessou 300 milhões de anos até nossos dias, enquanto que, de acordo com os evolucionístas, ao longo dessa duração houve evoluções de peixes em anfíbios, anfíbios em répteis, e répteis em mamíferos. (Obs: para o presente estudo, utilizamos a contagem de tempo hipotética dos evolucionistas. Sem que isso signifique uma adesão a esses números que buscam justificar a evolução).

Os foraminíferos e radiolários são seres unicelulares, cujas carapaças são responsáveis por grandes espessuras nas rochas sedimentárias. Os foraminíferos constituem uma das ordens biológicas que aparecem no Pré-Cambriano e que existe até hoje. Vários organismos se extinguiram ao longo do tempo que vai da era paleozóica superior a nossos dias.

Também fato científico estranho à Teoria. Porque esta faz remontar a origem dos animais pluricelulares aos animais unicelulares. Como explicar, então, que os foraminíferos e radiolários não se transformaram em animais pluricelulares, ao longo de tão dilatada história biológica? Grande mistério…


Seleção Natural: mecanismo anti-evolução

Alguém poderia perguntar: e a seleção natural, ocorre? Sim, ocorre. Mas não como Darwin a concebeu. Vejamos o famoso exemplo das mariposas da Inglaterra. Inicialmente elas tinham coloração clara. Acontece que a Revolução Industrial trouxe grande emissão de poluentes e os troncos das árvores ficaram mais escuros. Decorrido algum tempo, as mariposas teriam “evoluído”, tornando-se escuras.

Durante muito tempo, insistia-se que esse fosse um nítido caso de evolução. Mas o advento da genética mendeliana encarregou-se de negá-lo. Sabe-se hoje que, qualquer mudança nas características de uma espécie só ocorre por estar “contida” no seu material genético e a variação dar-se-á nos limites da carga genética dessa espécie, não passando disso. É o que aconteceu com as mariposas inglesas.

Elas eram claras e tornaram-se escuras porque em seu conjunto genético havia uma variação genética para a cor escura. As mariposas continuavam e continuam sendo mariposas. Assim como continuam a nascer mariposas claras.

Não houve, portanto, evolução. Na verdade, a seleção natural ocorre para que os seres permaneçam vivos em um meio ambiente cambiante. E à medida que possibilita a predominância das características mais vantajosas ou superiores em um determinado meio, torna os indivíduos mais parecidos e não mais diferentes. Portanto, não opera, uma diversificação. Ela trabalha como uma força conservadora.

Ademais, se a evolução existisse realmente, a seleção natural se encarregaria de barrar o seu processo, pois os seus mecanismos de atuação são antagônicos. Um ser vivo que desenvolvesse uma característica nova (patas, asas, olhos…) não se beneficiaria enquanto ela não estivesse absolutamente desenvolvida. Ao contrário, seria prejudicial. Por que a seleção natural iria favorecer um animal com um órgão em formação? Essa característica nova, além de não cumprir as funções da estrutura que a deu origem, ainda não desempenha a sua própria função porque ainda está em desenvolvimento.

Assim, pela teoria da evolução houve evoluções de peixes em anfíbios, anfíbios em répteis, e répteis em mamíferos e aves. Ora, um peixe que estivesse desenvolvendo características de anfíbios, patas por exemplo, nem nadaria e nem se locomoveria com destreza porque suas nadadeiras estariam se convertendo em patas. Pois bem, a seleção natural se encarregaria de eliminá-lo, por sua debilidade.


Golpe derradeiro: a genética

Quando ficou patente que a seleção natural por si só era incapaz de explicar o processo evolutivo as mutações foram escolhidas como uma tentativa de salvar a teoria evolucionista.

As mutações constituem a única hipótese potencialmente capaz de gerar uma característica nova. Entretanto, elas não ocorrem para adaptar o organismo ao ambiente e nem há condições de se saber o gene a sofrer mutações. É um processo absolutamente fortuito.

Erros de leitura do DNA – o que é realmente raríssimo – causam as mutações. A mutação só acontece se a alteração no DNA modificar o organismo. Em geral, esses erros não provocam nenhum resultado porque o código genético está engendrado de modo tão formidável, que torna neutras as mutações nocivas. Mas quando geram efeitos, eles são sempre negativos.

Com efeito, não há registro de mutações benéficas e a possibilidade delas existirem é tão reduzida que pode ser descartada. Em seres humanos, existem mais de 6 mil doenças genéticas catalogadas, por exemplo, melanoma maligno, hemofilia, alzheimer, anemia falciforme. Essas doenças – e grande parte das catalogadas – foram localizadas nos genes correspondentes. Assim se todas as mutações que as causaram fossem corrigidas, teríamos uma espécie de homem perfeito. Esse é, aliás, um indício de que esse homem perfeito tenha existido, como é ensinado no Gênesis.

A genética, ao invés de corroborar a hipótese evolucionista, desacreditou-a ainda mais. Atestou a impossibilidade de que um organismo deixe de ser ele mesmo. As famosas experiências do biólogo T. Morgam com a mosca da fruta (geralmente citadas em manuais escolares) elucidam muito bem essa questão: As mutações, em geral, mostram deterioração, desgaste ou desaparecimento geral de certos órgãos; nunca desenvolvem um órgão ou função nova; a maioria provoca alterações em caracteres secundários tais como cor dos olhos e pelos, sendo que, quando provocavam maiores modificações, eram sempre letais; os mutantes que se equiparam à mosca normal, no que diz respeito ao vigor, são uma minoria e, mutantes que tenham sofrido um desenvolvimento realmente valioso na organização normal, em ambientes normais, são desconhecidos.


Fraudes evolucionistas

E se a realidade não colabora, pior para ela, diria Darwin. Os escândalos sobre falsificações foram uma constante na história do evolucionismo. O próprio pai da teoria fraudou. No seu livro “As expressões das emoções no homem e nos animais” foi utilizada uma série de fotografias forjadas a fim de comprovar suas hipóteses.

E ainda recentemente foi descoberto mais um embuste: o archeoraptor. Com uma imaginação bem apurada, muitos aclamavam esse achado como sendo a ligação entre as atuais aves e os dinossauros. Não passava de uma mistura mal-ajambrada de peças de diversos fósseis.



O evolucionismo não é científico!

Estamos diante de um fato insólito na história da ciência. A teoria da evolução, de Darwin a nossos dias, não só não se confirmou, mas se tornou cada vez mais insustentável. Entretanto, ela continua sendo defendida e propalada como verdadeiro dogma. É uma vaca sagrada contra a qual ninguém tem o direito de discordar, apesar de seu inteiro despropósito.

Porque tanta insistência? Haverá por detrás disso uma segunda intenção de seus propugnadores (ou pelo menos de uma parte deles)? Engels dá-nos uma pista numa de suas cartas a Marx: “o Darwin que estou lendo agora é magnífico. A teologia não estava destruída em algumas de suas partes, e agora isso acaba de acontecer”.

Reside nisso toda a questão. Aceita-se o evolucionismo para não se aceitar a Deus. Desde a sua origem, essa teoria esteve impulsionada mais pelo desejo de prover o ateísmo de fundamento científico, do que em encontrar a origem das espécies.

Atribuir ao acaso toda a ordem perfeita e harmônica do universo é um inteiro disparate. O cientista que toma essa atitude joga para trás todos os parâmetros científicos (em nome dos quais ele fala)e lança mão de argumentos filosóficos que a própria ciência já desmentiu.

É impossível admitir o acaso como resposta para um fenômeno tão manifestamente racional como é o finalismo presente na organização do mundo. Mesmo Darwin sabia o quanto eram absurdas as suas formulações, e admitiu a que fins elas serviam: “estou consciente de que me encontro num atoleiro sem a menor esperança de saída. Não posso crer que o mundo, tal como vemos, seja resultado do acaso, e, no entanto, não posso considerar cada coisa separada como desígnio divino.”

Por tudo isso é que a teoria da evolução não pode reclamar para si a denominação de científica. A obstinação e a atitude de seus adeptos demonstram que o evolucionismo consiste em um movimento filosófico e religioso.

É uma concepção do universo para a qual nada mais é estável, tudo está sujeito a um eterno fluir. E mais ainda, tudo quanto há na vida social, desde o direito até a religião, foi fruto da evolução, inclusive a idéia de Deus.

Essa teoria se espalhou para todos os campos do conhecimento, sobretudo nas ciências humanas. E seus resultados foram funestos, não só para a pesquisa, mas também no campo prático, basta lembrar que ela serviu de  fundamento para as mais mortais concepções de  Estado que já existiram: o comunismo e o nazismo.

O evolucionismo funciona como fundamento do relativismo contemporâneo. Fato esse , aliás, o único capaz de explicar o porque de se defendê-lo com tanta contumácia, pois, uma vez derrubado este  bastião, não há nada que justifique a ideologia relativista, nem na ciência e nem no senso comum das pessoas.

Enfim, encerramos mencionando a Quinta Via de Santo Tomás de Aquino, em que o Doutor Angélico lembra que a teleologia (fim inteligente) presente em todo o universo reclama a necessidade de Deus. “Vemos que algumas coisas, como os corpos naturais, carentes de conhecimento, operam em vista de um fim; o que se conclui de operarem sempre ou freqüentemente do mesmo modo, para conseguirem o que é ótimo; donde resulta que chegam ao fim, não pelo acaso, mas pela intenção. Mas, assim como a seta é dirigida pelo arqueiro, os seres sem conhecimento não tendem ao fim sem serem dirigidos por um ente conhecedor e inteligente. Logo, há um ser inteligente, pelo qual todas a coisas naturais se ordenam ao fim, e a que chamamos Deus.”

Fonte: http://www.lepanto.com.br/catolicismo/ciencia-e-fe/evolucionismo-a-farsa-de-charles-darwin/

domingo, 1 de março de 2015

A Revolução Mexicana


Revolução Francesa - History Channel


Imperialismo Norte-Americano

1. O DESTINO MANIFESTO

Crença de que o povo dos EUA foi eleito por Deus para comandar o mundo. Expansionismo americano é apenas o cumprimento da vontade Divina. Assim, expansão não só era boa, mas que era óbvia ("manifesto") e inevitável ("destino").

O termo é creditado ao jornalista nova iorquino John L. O'Sullivan na sua publicação de julho/agosto de 1845, United States Magazine and Democratic Review, em um ensaio entitulado "Annexation", tratando da questão do Texas, e sua iminente adesão à União.

O uso desta doutrina seria oficialmente abandonado em 1850, apenas para ser revivida em 1880, passando então a ser amplamente utilizada pelos políticos da época, em meio à corrida colonial promovida pelas potências europeias. Após a realização de suas ambições, tanto o meio político como a mídia norte-americana em geral irá mais uma vez "enterrar" a doutrina, embora muitos especialistas acreditam que certas ideias do Destino Manifesto façam parte do ideário político-militar estadunidense até hoje, estando presente em muitas das ações unilaterais controversas realizadas pelo seu governo através das décadas. Como prova de tal persistência dos ideais do Destino Manifesto dentro da esfera de poder máxima do país, é flagrante observar os conceitos postos em discursos de líderes norte-americanos através do tempo, com destaque para as palavras de James Buchanan, em seu discurso de posse como presidente norte-americano, em 1857, e as de Colin Powell, secretário de estado do governo George W. Bush, em 2004:

"A expansão dos Estados Unidos sobre o continente americano, desde o Ártico até a América do Sul, é o destino de nossa raça (...) e nada pode detê-la". - Buchanan.

"O nosso objetivo com a Alca é garantir para as empresas norte-americanas o controle de um território que vai do Pólo Ártico até a Antártida".  - Powell.


2. DOUTRINA MONROE

A Doutrina Monroe foi proferida pelo presidente James Monroe no dia 02 de dezembro de 1823, no Congresso norte-americano. Em seu pronunciamento, James deixou claro que o continente não deveria aceitar nenhum tipo de intromissão europeia sobre quaisquer aspectos, isto é, “América para os americanos”. Porém, atualmente entende-se como  “América para os norte-americanos”.

A ideologia da doutrina estava baseada em três princípios básicos: a impossibilidade de criação de novas colônias ao longo do continente, intolerância à interferência de nações europeias em questões internas e a não participação norte-americana em conflitos envolvendo países europeus.

A doutrina se colocava contra o colonialismo em terras do continente americano, isso é tão verdade que os Estados Unidos foram os primeiros a reconhecer a independência dos países anteriormente colonizados pela Espanha.

O que motivou tal doutrina foi a ameaça por parte da Santa Aliança (composta por países europeus como Áustria, Rússia, e França) de voltar a colonizar os países americanos.

Aparentemente, os Estados Unidos estavam fazendo frente à Europa para defender os países latinos, no entanto, o que estava sendo defendido eram somente os interesses norte-americanos.


3. POLÍTICA DO BIG STICK (GRANDE PORRETE)

A ideologia, ou ainda diplomacia ou política do Big Stick (em português, “grande porrete”) é o nome com que frequentemente se faz referência à política externa dos Estados Unidos sob a presidência de Theodore Roosevelt (1901-1909). O termo foi inspirado em um provérbio, originário da África Ocidental, que apregoava: “Fale com suavidade, e carregue um grande porrete, assim irás longe”. Do mesmo modo, Roosevelt atuava mantendo um ar amistoso e cordial nas negociações, e ao mesmo tempo deixava evidente a possibilidade de usar a força para sobrepujar seus opositores e conseguir seu intento.

3.1 EMENDA PLATT

A Emenda Platt  foi um dispositivo Constitucional assinado pelo Senado norte-americano em 1901, para garantir que os Estados Unidos pudessem intervir política e militarmente na ilha de Cuba.
No final do século XIX, após a independência, os norte-americanos trataram de se livrar dos interesses comerciais europeus para conquistar de vez a hegemonia no continente.

Com políticas articuladas, os Estados Unidos apoiaram a descolonização dos países vizinhos para tê-los como aliados e atingir seus interesses geopolíticos e econômicos de forma efetiva.

Com Cuba não foi diferente. Em 1898, o intelectual José Martí  liderou um processo de independência da ilha, que estava sob domínio da Espanha. Ágeis, os governantes dos Estados Unidos viam na ilha uma grande possibilidade de expansão comercial e apoiaram os cubanos na expulsão dos espanhóis.

Os norte-americanos venceram e impuseram a assinatura do Tratado de Paris, que dava aos Estados Unidos o direito de controlar Cuba.

Antes de elaborar uma Constituição cubana, os Estados Unidos elaboraram a Emenda Platt para garantir que a ilha estaria sob seu controle total, com o argumento de que, desta forma, Cuba estaria ‘protegida’ das invasões europeias.

A Emenda Platt deixou Cuba sob domínio norte-americano até 1933, ano em que o soldado e ditador Fulgêncio Baptista assumiu o governo cubano pela primeira vez.

Segundo Fidel Castro, socialista que derrubou a ditadura de Baptista em 1959, a emenda determinada pelos Estados Unidos só contribuiu para a intensificação do colonialismo econômico da ilha.

3.2 CANAL DO PANAMÁ

O Canal do Panamá é um canal artificial que possui 82 km de comprimento, com largura no Estreito de Culebra de 90 metros e no Lago de Gatún de 350 metros, que corta o Panamá (País da América Central), ligando o oceano Pacífico ao oceano Atlântico. A navegação por este canal começou em 1914, ano de sua inauguração, sua construção significa uma importante conquista da engenharia, além de facilitar o fluxo marítimo. Porém, a ideia de se construir o canal surgiu no final do século XIX, tempo em que o Panamá estava anexado ao território colombiano. 

Para a construção do canal foi contratada uma empresa francesa, mas a execução da obra ficou comprometida em virtude de uma profunda crise da incorporadora, que vendeu suas ações para os Estados Unidos, principal interessado na construção desse empreendimento, uma vez que poderia encurtar as distâncias marítimas entre as costas oeste e leste do país e também com outros continentes.

Foi então que, em outubro de 1903, os funcionários da Panama Railroad Company deflagraram um pseudo movimento separatista com o apoio dos fuzileiros norte-americanos a bordo do encouraçado Nashville.

Os colombianos nada tiveram a fazer senão aceitar e, um mês depois, os norte-americanos assinaram o Tratado Hay – Bunau Varilla (ou Isthmian Canal Convention), segundo o qual possuem domínio perpétuo sobre uma zona de 16 km ao longo do canal em troca de 10 milhões de dólares aos panamenhos e mais 250 mil dólares anuais.

Assim, o canal foi construído a partir de 1904 e, mais dez anos depois foi inaugurado. O saldo da construção de uma das maiores obras de engenharia americana, o canal possui 80 km de extensão, foram mais de 5 mil mortos por malária e febre amarela a um custo de 360 milhões de dólares.

Anos depois, em 1921, os EUA assinaram um tratado especial de reconciliação com os colombianos pagando 25 milhões de dólares como indenização.

Como a maioria dos países latinos passou por golpes militares, no Panamá não foi diferente, em 1968 ocorreu um golpe militar no qual o General Omar Torrijos tomou o poder, no ano de 1977 o general realizou um acordo com os EUA, para que a partir do ano 2000 a administração e o controle do canal passassem a ser das lideranças do Panamá, em 1981 o general morreu em um acidente de avião um tanto quanto suspeito.

Após a morte do General Torrijos, quem assumiu o poder foi o ex-chefe do serviço secreto, o General Manuel Antonio Noriega. Em 1989 Noriega anulou a eleição em que fora vencido pelo opositor Guilherme Endara, temendo atingir os interesses americanos, os EUA enviaram tropas e invadiram o Panamá, colocando Noriega no poder.

Em dezembro de 1999 foi realizada uma solenidade para entrega do controle do canal ao Panamá.



Fontes: 
http://www.brasilescola.com/geografia/doutrina-monroe.htm
http://www.infoescola.com/filosofia/destino-manifesto/
http://www.infoescola.com/politica/ideologia-do-big-stick/
http://www.mundoeducacao.com.br/historia-america/emenda-platt.htm
http://www.brasilescola.com/geografia/canal-panama.htm

Começa o século XX no Continente Americano - Resumo

Acontecimentos que influenciaram o processo de independência das Américas:

1) Independência das 13 colônias (1776):
  A formação dos Estados Unidos da América pode serviu como fonte de inspiração para os movimentos latino–americanos que lutavam pela emancipação política e pela ruptura do pacto colonial.

*O regime republicano, baseado no pensamento iluminista, exerceu enorme fascínio sobre a aristocracia “criolla” da América Espanhola.

2) Revolução Industrial (1780):  As relações capitalistas alcançavam distâncias cada vez maiores.

demanda por matéria-prima + demanda por mercado consumidor = aumento da produção

*Necessidade de substituir o pacto colonial (monopólio comercial) pela livre concorrência.

3) Primeira Guerra Mundial: A indústria européia não satisfazia a demanda do continente americano. Os Estados Unidos se aproveitaram, contudo se concentraram no mercado europeu. Desta forma, iniciou-se a chamada “substituição de importações”, onde as nações da América Latina iriam procurar desenvolver uma indústria de base para não mais necessitar de produtos importados. Resulta no desenvolvimento industrial.

***

O incentivo a industrialização provocou um êxodo rural e em um consequente crescimento urbano, alterando as camadas sociais. Gradativamente as oligarquias foram sendo substituídas por necessidades públicas. Adiconando a estes fatos as ideias Iluministas, gerou o desejo de independência.

***

A fragmentação política e o caudilhismo:

A fragmentação política da América hispânica pode ser explicada pelo próprio sistema colonial, uma vez que as diversas regiões do império espanhol eram isoladas entre si. Essa situação favorece também o surgimento de lideranças locais fortes, os CAUDILHOS, dificultando a realização de um projeto de unidade colonial.

O Caudilhismo: O caudilho era um chefe político local, grande proprietário de terra e que procurava manter as mesmas estruturas sociais e econômicas herdadas do período colonial. Convencionou-se como “figura” típica da América Latina, notadamente dos países surgidos do Império espanhol.

A inserção de novos estados nacionais no cenário internacional do trabalho: continuou nos mesmos moldes coloniais:

exportação de matéria-prima (agrícola e mineral)   x   importação de produtos industrializados
* valores de mercado diferentes:  agrícolas [mais barato]     x     produtos industrializados [mais caro]

Balança desfavorável: necessidade de empréstimos estrangeiros = Dívidas interna e externa.

À emancipação e divisão política latino-americana segue-se nova dependência: não mais das antigas metrópoles, porém da Inglaterra.

Porém, no início do século XX, a influência estadunidense gradualmente substitui a inglesa. Os Estados Unidos “não concordavam” com as práticas de intervenção dos europeus e com isso se distanciaram da Europa.

Inicia-se o Imperialismo Norte-Americano.