Página em Construção

Atenção! Este blog encontra-se em construção.

Ainda não foi possível postar todos os temas, mas com o passar do tempo vou postando.

Este blog reúne textos de minha autoria e também de outros autores, sendo devidamente respeitado os direitos autorais dos mesmos.

Todo o material postado aqui não substitui o estudo do livro.

Obrigado e boa pesquisa!

segunda-feira, 4 de maio de 2015

A Saga dos Estados Unidos - Episódios 1 a 5

Episódio 1  - Rebeldes




Episódio 2 - Revolução




Episódio 3 - Direção Oeste




Episódio 4 - País Dividido




Episódio 5 - Guerra Civil


terça-feira, 7 de abril de 2015

Crise do Feudalismo

O crescimento demográfico, observado na Europa a partir do século X, modificou o modelo autossuficiente dos feudos. Entre os séculos XI e XIII a população europeia mais que dobrou. O aumento das populações impulsionou o crescimento das lavouras e a dinamização das atividades comerciais. No entanto, essas transformações não foram suficientes para suprir a demanda alimentar daquela época. Nesse período, várias áreas florestais foram utilizadas para o aumento das regiões cultiváveis.


A discrepância entre a capacidade produtiva e a demanda de consumo retraiu as atividades comerciais e a dieta alimentar das populações se empobreceu bastante. Em condições tão adversas, o risco de epidemias se transformou em um grave fator de risco. No século XIV, a peste negra se espalhou entre as populações causando uma grande onda de mortes que ceifou, aproximadamente, um terço da Europa. No século XV, o contingente populacional europeu atingia a casa dos 35 milhões de habitantes.

A falta de mão de obra disponível reforçou a rigidez anteriormente observada nas relações entre senhores e servos. Temendo perder os seus servos, os senhores feudais criavam novas obrigações que reforçassem o vínculo dos camponeses com a terra. Além disso, o pagamento das obrigações sofreu uma notória mudança com a reintrodução de moedas na economia da época. Os senhores feudais preferiam receber parte das obrigações com moedas que, posteriormente, viessem a ser utilizadas na aquisição de mercadorias e outros gêneros agrícolas comercializados em feiras.

Os camponeses, nessa época, responderam ao aumento de suas obrigações com uma onda de violentos protestos acontecidos ao longo do século XIV. As chamadas jacqueries foram uma série de revoltas camponesas que se desenvolveram em diferentes pontos da Europa. Entre 1323 e 1328, os camponeses da região de Flandres organizaram uma grande revolta; no ano de 1358 uma nova revolta explodiu na França; e, em 1381, na Inglaterra.

Passadas as instabilidades do século XIV, o contingente populacional cresceu juntamente com a produção agrícola e as atividades comerciais. Em contrapartida, a melhoria dos índices sociais e econômicos seguiu-se de novos problemas a serem superados pelas sociedades europeias. A produção agrícola dos feudos não conseguia abastecer os centros urbanos e os centros comerciais não conseguiam escoar as mercadorias confeccionadas.

Ao mesmo tempo, o comércio vivia grandes entraves com o monopólio exercido pelos árabes e pelas cidades italianas. As rotas comerciais e feiras por eles controladas inseriam um grande número de intermediários, encarecendo o valor das mercadorias vindas do Oriente. Como se não bastassem os altos preços, a falta de moedas impedia a dinamização das atividades comerciais do período. Nesse contexto, somente a busca de novos mercados de produção e consumo poderiam amenizar tamanhas dificuldades. Foi assim que, nos séculos XV e XVI, a expansão marítimo-comercial se desenvolveu.

Autor: Rainer Sousa (Mestre em História)
http://www.brasilescola.com/historiag/crise-feudalismo.htm

Causas da crise do feudalismo

A partir do século XII, ocorreram várias transformações na Europa que contribuíram para a crise do sistema feudal:

- O renascimento comercial impulsionado, principalmente, pelas Cruzadas;

- O aumento da circulação das moedas, principalmente nas cidades. Este fator desarticulou o sistema de trocas de mercadorias, característica principal do feudalismo;

- Desenvolvimento dos centros urbanos, provocando o êxodo rural (saída de pessoas da zona rural em direção às cidades). Muitos servos passaram a comprar sua liberdade ou fugir, atraídos por oportunidades de trabalho nos centros urbanos;

- As Cruzadas proporcionaram a volta do contato da Europa com o Oriente, quebrando o isolamento do sistema feudal;

- O surgimento da burguesia, nova classe social que dominava o comércio e que possuia alto poder econômico. Esta classe social foi, aos poucos, tirando o poder dos senhores feudais;

- Com o aumento dos impostos, proporcionados pelo desenvolvimento comercial, os reis passaram a contratar exércitos profissionais. Este fato desarticulou o sistema de vassalagem, típico do feudalismo;

- No final do século XV, o feudalismo encontrava-se desarticulado e enfraquecido. Os senhores feudais perderam poder econômico e político. Começava a surgir as bases de um novo sistema, o capitalismo.

Fonte: http://www.suapesquisa.com/feudalismo/crise_feudalismo.htm

Peste Negra


Clero

No mundo medieval, o clero estabeleceu um processo de alargamento da sua influência entre as populações europeias. Por meio de uma organização centralizada e a determinação de seus dogmas, a Igreja Católica logo se difundiu pelos quatro cantos da Europa instituindo não apenas uma opção religiosa, mas a capacidade de orientar o comportamento de milhares de pessoas.

Vale a pena destacar que os mosteiros tiveram grande importância para a formação de seus membros e a própria disseminação do catolicismo. Além de representarem a crença cristã, os mosteiros medievais foram de importância fundamental para o cenário intelectual do período. Vários desses lugares cuidaram da preservação e da cópia de importantes manuscritos da Antiguidade Clássica.

Progressivamente, a consolidação de uma leitura religiosa do mundo acabou concedendo aos membros da Igreja a oportunidade de influir em vários aspectos da população medieval. O temor à figura divina, o desprezo pela vida terrena e a busca pela salvação espiritual foram se transformando em questões de natureza primordial. Além disso, lembrando que boa parte da população era iletrada, a imagem de santos e a disseminação de relíquias foram importantes para que o cristianismo ganhasse força.

Sendo detentores de conhecimento e influindo no comportamento da época, a Igreja acabou assumindo papéis que extrapolavam a esfera religiosa. Ao longo do tempo, muitos fiéis deixavam parte de suas propriedades como sinal de devoção cristã. Além disso, a opinião de vários clérigos passou a influir na decisão dos reis e grandes proprietários de terra do período.

Essa nova característica da Igreja acabou promovendo uma divisão entre os membros integrantes da instituição. Em seu topo, observamos o clero regular como responsável pela discussão dos dogmas, a interferência em assuntos políticos e a administração dos bens acumulados pela Santa Sé. Logo abaixo, o clero secular era responsável por disseminar as medidas tomadas pelo corpo diretivo da Igreja e estabelecer o contato direto com os cristãos.

Apesar de tanto poder, não podemos acreditar que a Igreja simplesmente se transformara em uma instituição inquestionável. Ao longo de toda a Idade Média, podemos observar a existência de situações de conflito entre membros do clérigo secular e os grandes senhores feudais. Além disso, os movimentos heréticos também atestavam que a crença nos dogmas católicos nunca fora absoluta.

Autor: Por Rainer Sousa (Mestre em História)
Fonte: http://www.mundoeducacao.com/historiageral/clero.htm

As Cruzadas - A Primeira Cruzada